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Vem aos montes subidos «olhar como o sol brilha em rútila grandeza! «Deus tambem para nós formou a Natureza. «Não é para um rei, um grande, uma rainha «que a espiga seu pão e pampanos a vinha! «Eu sou forte, ó Mãe, eu tenho as mãos grosseiras «de pegar n'uma enxada e de malhar nas eiras, «eu quero transformar a minha enxada em lança, «e tornar teu naufragio, ó Mãe, n'uma bonança!

27 "Respondem as trombetas mensageiras, Pífaros sibilantes e atambores; Alférezes volteam as bandeiras, Que variadas são de muitas cores. Era no seco tempo, que nas eiras Ceres o fruto deixa aos lavradores, Entra em Astreia o Sol, no mês de Agosto, Baco das uvas tira o doce mosto.

Mentia. Hein? mas não o enganavam? Qual! era o fogueteiro sem tirar nem pôr. ia ele a atravessar as eiras, com duas bestas carregadas. Caramba! duas cargas de fogo! O juiz botou a fugir. Quando passou pela porta do abade, gritou da rua: Senhor abade! ó senhor abade! Que é ? Chegue

Em nome pois do Povo, o velho e antigo cedro, sangrento como a cruz, e a quem como S. Pedro tens renegado sempre, ó sordido traidor, em nome da sua ira, e em nome do suor que elle verte a chorar, na Terra, o chão antigo, que faz córar a rosa e rebentar o trigo, em nome dos seus mil cuspidos sacrificios do seu Calyx, da Cruz, da Esponja, dos supplicios, das suas mães sem pão, seus filhos no abandono como um farrapo velho e como um cão sem dono, em nome da Miseria, em nome da Innocencia de tudo que ha de humano e grita na Consciencia, em nome do Direito, em nome d'esta Penna, escuta a minha voz, a voz que te condemna Tu foste n'outro tempo um homem justo, um crente, forte, obscuro, plebeu, filho da santa gente da plebe que trabalha, e com as mãos possantes sabe arrancar da terra as eiras e os diamantes, d'essa raça animal dos grandes infelizes que são na sociedade assim como as raizes que em quanto estão no chão, na solidão, no escuro, dando a seiva e o vigor ao tronco bem seguro, vivendo humildes sempre, obscuras, silenciosas estão as folhas no ar, altivas, gloriosas, olhando para o azul sereno das espheras, todas cheias de flor nas verdes primaveras, sendo a gloria da leiva, a sombra dos caminhos, tendo as bençãos do Sol e os canticos dos ninhos.

Elle tambem se lembrava de umas tourinhas que houve nas eiras dos Serrões e que até o Virgilio quando ia a marrar no Cunha tinha ido, coitado, contra a trincheira e tinha escangalhado a cara toda que nem se lhe viam olhos, nem bocca, nem nariz, nem nada... um horror! Fazia soffrer.

Eu gosto das aldeias socegadas, Com seu aspecto calmo e pastoril, Erguidas nas collinas azuladas Mais frescas que as manhãs finas d'Abril. Levanta a alma ás cousas visionarias A doce paz das suas eminencias, E apraz-nos, pelas ruas solitarias, Ver crescer as inuteis florescencias. Pelas tardes das eiras como eu gosto Sentir a sua vida activa e !

Ella, então, meditou no seu passado; No seu primeiro beijo; nas lembranças Talvez, do seu vestido de noivado. E nas tardes das eiras; e das danças Ás estrellas, e aquella vez primeira Que a rosa lhe furtou das longas tranças! E aquella tarde junto da amoreira, Que trocaram as mãos; e na janella; E quando olhavam, juntos, a ribeira.

E essas almas todas ella apasigua Com o dos seus olhos balsamo eficaz: Verte sobre as penas sugestões de lua, Mantos d'estrellas á miseria nua, Lagrimas aos crimes e ao remorso paz... Esconjura demos, bruxas, feiticeiras, E dos sonhos loucos o torpor febril... verdura aos gados, chuva ás sementeiras, Faz bailar as moças ao luar nas eiras, Faz fugir os lobos vendo o seu candil.

Nas eiras brancas, os bois enfeitados d'anemonas pisavam o trigo da colheita de Paschoa; e em vergeis onde a figueira tinha enfolhado, o servo na sua torre caiada, cantando com uma vara na mão, afugentava os pombos bravos.

Riamos perdidamente, atirando uns aos outros aquella chuva de grãos muito sêcos, ainda cheirando a campo e ao sol das eiras onde se aloirara e brunira!

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