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E o bom do João da Agualva, no impeto do seu enthusiasmo, cerrava os punhos; faiscavam-lhe os olhos, e dava mostras de querer elle mesmo ir pôr nos fraguedos da serra da Estrella a estatua do seu heroe. Tem rasão, tem, observou o Bartholomeu, que o tal Viriato foi um homem de truz, isso foi.

João da Agualva, olhe que o pae de minha mulher veiu de Traz-os-Montes, e meus sogro não era nenhum gallego, ouviu? Valha-te Deus, Bartholomeu, então tu cuidas que os gallegos andam todos com o barril ás costas, e são todos uns grosseirões como os aguadeiros dos chafarizes de Lisboa?

Aqui tens tu explicado pela rama como cada concelho, que se formava, era ao mesmo tempo um asylo de liberdade para o povo e um auxiliar para o rei contra as ameaças dos fidalgos. Muito obrigado, João da Agualva, tornou o Manel; mas sempre lhe digo que quem não sabe é como quem não .

Ainda bem! murmurou o Bartholomeu, isso de Bracharos até parece que idéa de Braga. E é verdade que , sr. Bartholomeu, lavre dois tentos. Todos se riram, e o João da Agualva continuou: Mas não imaginem que os nossos antepassados eram assim como nós, que viviam em cidades, villas e aldeias, que andavam vestidos dos pés até á cabeça, que tinham espingardas para a caça e para a guerra.

Os bons dos saloios ouviam boqui-abertos estas cousas todas, que o Manuel da Idanha parecia perceber um bocadinho, por isso o João da Agualva, que não queria perder a attenção do auditorio, apressou-se a continuar: Isto quer dizer, meus amigos, que foi por este tempo que principiou a prégar-se no mundo a nossa santa religião, e foi a nossa terra uma das primeiras que se converteram.

E a padeira de Aljubarrota, sr. João da Agualva? perguntou o Francisco Artilheiro. Deixemo-nos de padeiras. Eu não sou muito amigo de mulheres que se mettem n'estas danças. A padeira era melhor que amassasse pão. Se é verdade o que se diz, quando os castelhanos íam de rota batida, a padeira foi-lhes no encalço e deu cabo de sete com a do forno.

João de Agualva, e então quem diz que a inquisição em Portugal queimava os judeus? perguntou o Manuel da Idanha. chegaremos, sr. Manuel da Idanha, chegaremos. Não ha muitas Marias na terra, ha tambem muitos Joões, e nós então tivemos seis, cada um do seu feitio.

N'esse tempo nem os paes davam dotes ás filhas, os que queriam casar com ellas é que ainda davam alguma cousa. E acho isso muito bem entendido! exclamou vivamente o Caneira, que tinha uma filha casadoira. Pois sim! redarguiu sorrindo o João da Agualva. O que é certo é que a moda não pegou.

Meus amigos, começou o João da Agualva, apenas todos fizeram roda no domingo immediato, e que a boa da tia Margarida, depois de carregar a sua roca, principiou a fazer girar o fuso nos seus dedos ageis, deixámos no outro dia os bons dos nossos lusitanos, depois da morte de Sertorio, costumados á civilisação romana, e fallando o latim como se tivesse sido sempre a sua lingua, gostando de dar as suas passeatas até Roma, e provavelmente chamando barbaros aos que se lembravam com saudades dos tempos de Viriato.

D. Affonso IV voltou para a sua terra sem ter querido acceitar cousa nenhuma da grande preza que fizeram. E isso de D. Ignez de Castro o que foi, ó sr. João da Agualva? perguntou a tia Margarida. Não foi essa Ignez de Castro que esteve aqui em Bellas, que até ali na quinta do marquez ha uma arvore a que chamam de Ignez de Castro?

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