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Não bastava porém uma acclamação, era necessario um baptismo, á nova monarchia. Aljubarrota respondeu com as armas á eloquencia das côrtes; e, victorioso no conselho e no campo, o throno de D. João I ficou inabalavel.

Sabe-se que foi natural do Porto, e armado cavalleiro por D. João I antes de começar a batalha de Aljubarrota. Viveu a maior parte da sua vida em Elvas, e morreu em 1403. Escripto muito antes da invenção da imprensa, o Amadis correu manuscripto até o tempo de D. João V; porque os nossos antepassados nunca tiveram a curiosidade de o imprimir.

Com effeito, nada mais bello, na historia nacional, do que o feito d'armas de Aljubarrota e o monumento de Nossa Senhora da Victoria, destinado a commemorar esse feito, por voto de D. João I. Mas d'ahi a poder-se dizer que o edificio da Batalha é, como a epopéa dos Luziadas, a imagem technica das idéas e dos sentimentos da patria, medeia me parece um largo abysmo.

Bem, bem! Acabou! Proscratinare luzitanum est. Trabalha agora no verão... Para Portuguezes, menino, o verão é o tempo das bellas fortunas e dos rijos feitos. No verão nasce Nun'Alvares no Bomjardim! No verão se vence em Aljubarrota! No verão chega o Gama á India!... E no verão vae o nosso Gonçalo escrever uma novellasinha sublime!... De resto os *Annaes* apparecem em Dezembro, caracteristicamente no Primeiro de Dezembro. E você em tres mezes resuscita um mundo. Serio, Gonçalo Mendes!...

Pois se o temor esfria e gela, e primeiro se faz sentir no coração, como diz o nosso Camões e disserão antes, e tem dito depois todos os grandes poetas; com a autoridade do mesmo Camões se prova que, se no campo de Aljubarrota, quando a trombeta Castelhana deo o sinal da batalha, o sangue acudio ao coração dos Portuguezes, e por consequencia se lhes concentrou alli o calor, não foi porque o temor fosse maior, mas, sim, porque era muito menor, que o perigo.

Fugiu para Castella, quando o mestre de Aviz se levantou com o reino. Foi prisioneiro em Aljubarrota, perdeu os bens da corôa; mas ficou. Gonçalo Vaz, seu primogenito, instituiu um morgado em Evora, chamado da Camoeira. Não temos que vêr com os outros filhos, cujos descendentes ou foram pobres, ou identificaram os seus haveres nos morgadios do primeiro ramo, á falta de geração.

A peste assolava o reino; a miseria publica tomava todos os aspectos; o infante D. Fernando, heroe e martyr, jazia captivo em Africa; as prophecias de mestre Guedelha, o astrologo judeu, realisavam-se fatalmente; e as gloriosas recordações de Aljubarrota e de Ceuta tornavam ainda mais duros os flagellos com que a fortuna, como que arrependida de ter sempre protegido D. João I, se vingára em crueldades sobre o seu successor.

Soltando estas palavras, a velha tirou as mãos das algibeiras, e cerrando os punhos, ergueu os braços ao ar, com os meneios de quem brandia a tremebunda e patriotica de forno, que hoje é gloria e brasão da gothica villa de Aljubarrota. "Podeis dormir descançada, tia Brites: respondeu elrei, sorrindo-se.

D. Pedro, pelo contrario, com o rosto mais animado, os olhos reluzentes, e a fronte levantada, apertou o punho da pequena espada de côrte, e deu alguns passos como se quizesse sair ao encontro do perigo. Os castelhanos?! tornou a bradar Fr. João. Ás armas! sr. Antonio Rodrigues chame os criados!... Façamos de Tancos e de Almourol uma segunda Aljubarrota!...

São tão descommunalmente grandes os factos, que, em sua mesma simpleza, ora se nos affiguram episodios d'Homero, exuberantes d'esforços titanicos, ora se retingem dos toques sombrios de Dante. As façanhas da invasão franceza claramente revelam que ha pouco mais de sessenta annos corria ainda nas veias dos portuguezes o sangue dos valentes d'Ourique, Aljubarrota e Montijo.

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