United States or Democratic Republic of the Congo ? Vote for the TOP Country of the Week !


Ai que malvados! bradaram todos. Isso eram, tornou o João da Agualva. Sim! que eu não desculpo D. Pedro, nem a desculpo a ella.

Meus amigos, começou o João da Agualva, é de saber que esta terra em que nós vivemos nem sempre foi Portugal, e, se alguem se lembrasse de fallar, aqui ha cousa de uns tres ou quatro mil annos ou mesmo de mil annos, em Portugal e em portuguezes, havia de ver como todos ficavam embasbacados sem perceber patavina.

A Junta do Porto. A intervenção estrangeira. A Regeneração. Reinado de D. Pedro V. A febre amarella. Reinado de D. Luiz. Conclusão. Vocês percebem, meus amigos, principiou o João da Agualva, que, tendo de lhes contar agora acontecimentos em que tomou parte muita gente que ainda está viva e , e não querendo offender ninguem, não posso estar com muitas reflexões.

Revolução de 1 de dezembro de 1640. Meus amigos, disse o João da Agualva no domingo immediato, demorei-me e o resultado foi apanhar uma constipação, que ainda mal me deixa fallar. Não quiz comtudo deixar de vir para se não perder este bom costume dos domingos, mas pouco tempo me demoro, e não farei mais do que contar-lhes a historia do que passou Portugal com o dominio dos hespanhoes.

Viram vocês, meus amigos, tornou o João de Agualva, no domingo immediato, que o Portugal de agora, ahi pelo anno mil, pouco mais ou menos estava, do Mondego para baixo, quasi todo em poder dos mouros, e do Mondego para cima distribuido em dois condados, um que se chamava de Portugal, que era como quem diz do Porto, e o outro que se chamava de Coimbra, e ambos estes condados faziam parte do reino de Leão, onde governava um rei de cabellinho na venta, chamado o sr.

Acharam graça á comparação os bons dos saloios e o João da Agualva proseguiu d'esta maneira: Mas as cousas não ficaram por aqui, porque no anno de 756 appareceu de repente em Hespanha gente nova. Eram os mouros. Esses, em vez de vir do norte, vinham do sul. Seguiam uma religião nova, a de Mafoma. Não eram uns selvagens, como tinham sido os visigodos. Traziam uma civilisação, e das mais apuradas.

Pois sim! mas regalaram-se de levar tapona na nossa terra, interrompeu o Bartholomeu. Quem vae á guerra e leva, respondeu o João da Agualva, e a final quem vence é quem mais sabe. Se os romanos venceram, não foi nem porque tinham mais força, nem porque eram mais valentes, foi porque sabiam mais. Tu verás ao depois. Olha que isto no mundo não se leva a poder de bordoada. Queres um exemplo?

E o bom do João da Agualva limpou o suor, que lhe escorria pela testa com o enthusiasmo que o inflammava. Os seus companheiros escutavam-n'o silenciosos, e não faziam interrupções nem observações. Estavam deveras interessados com a narrativa. Meus amigos, continuou o João da Agualva, no governo como na lavoura ha tempo para tudo, agora cava-se e depois semea-se.

Sim! continuou o bom do João da Agualva, com voz tremula, e meio a chorar, digam vocês que ella não mudava tudo em que tocava em rosas, quando agora mesmo, que diabo! de fallar n'ella, parece que até as palavras na minha bôca se estão mudando em flores! Ai! a minha rica Santa Isabel! exclamou a tia Margarida, pondo as mãos, n'um enlevo.

D. Pedro I. D. Fernando I. Leonor Telles. Estado de Portugal no fim do reinado de D. Fernando. Meus amigos, principiou o João da Agualva, corriam os annos, e por esse mundo de Christo íam todos abrindo os olhos. Os romanos, como lhes disse, eram um povo que sabia o nome aos bois.

Palavra Do Dia

compomos

Outros Procurando