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Atualizado: 19 de outubro de 2025
D. João VI. Conspiração de 1817. Revolta de Pernambuco. Revolução de 1820. Hão de vocês notar, rapazes, observou o João da Agualva mal todos se sentaram no domingo seguinte em torno da lareira, que, em estando para haver uma grande mudança na sorte dos homens, parece que todos, sem o querer e sem o saber, trabalham para essa mudança, desejando fazer muitas vezes exactamente o contrario.
Todos se riram, e o João da Agualva continuou: Muito mais provas de juizo deu el-rei D. João II, e felizes seriamos nós se os reis que se seguiram fossem como elle. Na Africa, tratou de chamar a si os pretos, de os mandar baptisar, mas ás boas, e de fazer por ali fortalezas para se assenhorear do commercio. Na Europa então houve uma cousa que mostra que elle sabia ser rei.
E era bem pensado, sr. João da Agualva, observou o Bartholomeu, porque é que não havia de ser nossa a Galliza? Tens rasão, e já vês que, se nós tivessemos a Galliza tambem, não estavamos sempre com medo de ser engulidos pelos visinhos. Mas que queres tu? Entretanto íam grandes intrigas no paço.
Guerra da successão de Hespanha. D. João V. As minas do Brazil. Desperdicios, beaterio e immoralidades. Meus amigos, principiou no outro domingo o João da Agualva, e já ninguem o interrompia, tal era o interesse com que todos seguiam a sua narrativa; o que succedeu na capital, succedeu no reino todo.
Não calavam bayoneta, respondeu o João da Agualva, porque era cousa que então não havia, mas fincavam as lanças no chão, e fossem lá entrar com elles. Acabado o cerco de Lisboa, reuniram-se os dois amigos, e foram conquistar todas as terras de Portugal em que os fidalgos tinham levantado a bandeira de Castella. Ao mesmo tempo reuniram-se côrtes em Coimbra, para se escolher um rei.
E com isto os não enfado mais, meus amigos, a Margarida já acabou a sua estriga, a luz do candieiro está assim a modo aos upas como quem se quer ir embora, e então domingo á noite continuaremos com esta conversa, visto que vocês parece que vão gostando. Ora se gostamos, sr. João de Agualva! bradaram todos em côro. Venha depressa o domingo para ouvirmos o resto.
Conte lá sr. João da Agualva, exclamou o Manel da Idanha, ainda que eu, a dizer a verdade, não sei lá muito bem o que venha a ser isso de fava ou fabula ou o que é.
A morte de Viriato, como podem imaginar, continuou o João da Agualva, deixou ficar os lusitanos um pouco atrapalhados, mas continuaram a defender-se, e os romanos viram uma bruxa com elles. Póde-se dizer que só Roma foi senhora da Lusitania, quando não ficaram nas nossas montanhas senão as mulheres e as creanças.
Pois é uma igreja e foi um rei, tia Margarida, respondeu o João de Agualva, como Santa Izabel é uma igreja que fica ali para as bandas da Estrella, o que a não impediu de ser tambem uma rainha e rainha de Portugal. Isso é verdade! confirmou a tia Margarida.
Meus amigos, disse o João da Agualva no outro domingo, o que eu agora vou contar ha de parecer assim a vocês grande patranha, e a todos pareceria se não houvesse tantas provas da verdade.
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