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Revolução de 1 de dezembro de 1640. Meus amigos, disse o João da Agualva no domingo immediato, demorei-me e o resultado foi apanhar uma constipação, que ainda mal me deixa fallar. Não quiz comtudo deixar de vir para se não perder este bom costume dos domingos, mas pouco tempo me demoro, e não farei mais do que contar-lhes a historia do que passou Portugal com o dominio dos hespanhoes.

As estrellas, que guardam a manhã, Ao verem-me passar triste e calado, Olhavam-me e dixiam com cuidado: Onde está, pobre amigo, a nossa irmã? Mas eu baixava os olhos, receoso Que trahissem as grandes magoas minhas, E passava furtivo e silencioso, Nem ousava contar-lhes, ás estrellas, Contar ás tuas puras irmansinhas Quanto és falsa, meu bem, e indigna d'ellas!

Se elle soubesse onde repousavam as cinzas da sua familia, iria para falar-lhes, para contar-lhes os extraordinarios lances da sua vida, para dizer aos frios restos de sua irmã por que razão não levava comsigo o annel, sobre o qual jurára vingal-a. Augusta, de dentro do sepulchro, responderia com o perdão implorado.

Descrever-lhes a lucta que se travou no meu espirito, quando voltando para casa me fui sentar á mesa de trabalho, e comecei a reflectir fria e pausadamente na aventura nocturna, seria contar-lhes a historia longa e fastidiosa do combate da rasão com as minhas tendencias para o sobrenatural.

Um sim, resoa docemente no ouvido do namorado e tem a encantadora poesia do mez de Maio com os seus perfumes, as suas flôres, e o harmonioso canto das aves; um não, tem a aridez do deserto, a melancholia da desgraça, a solidão da morte. Vou, pois, contar-lhes uma historia sentida, um gemido do coração.

Sobre cada flôr poisava um bicho, mosca, ou abelha, ou vespa, ou besoiro, ou moscardo, vindos não sei como, por feitiço, pois havia longos mezes que ninguem lhes punha a vista em cima; e não tarda que chegue a immensa corja alada, cigarras, gafanhotos, mariposas, mosquitos, tira-olhos, os pandigos do ar, todos bulicio, côres e vida!... Pelos corregos, pelas regueiras, ao longo das ruas e caminhos, surdiam pela vez primeira das tocas os sapos, rouquejando; e dois a dois, graves... mas não estou agora para contar-lhes o que faziam nas regueiras e nos corregos, os sapos, graves, dois a dois...

Pombal da Morgada porquê? História singular que vou contar-lhes. A Morgada era uma senhora rica, muito rica, tinha vinte e cinco anos e outras tantas quintas, viúva antes de casar, pesarosa da morte desastrada do noivo um trambolhão de um cavalo que o matara logo ali, sem mais pio, num ai.

E... stá... c... claro!... Di... distracção! repete o principe sem perceber o que é que d'elle pretendem... Ora... ima... ginem, vou contar-lhes uma anecdó... ta. Entro... e que hei de eu ver? Um su... jeito mui... to digno, de uma certa edade, estendido em cima da mesa... Fiquei passádo, sem saber onde me havia de meter e mais o meu ramo.

«Ella está ferida n'um ! Ha aqui pessoas que querem fazer condemnar o pae. Oh! venham depressa, peço-lh'o muito, por causa do que sabem e que se não póde dizer. Não me atrevo a fallar n'isso porque é segredo e receio que se não devam confiar segredos ao correio. Este senhor e esta senhora sabiam que eu tinha cahido na sua adêga ha quasi seis mezes. Hei de contar-lhes tudo, e a minha mamãsinha ha de chorar, com certeza. Ha coisas bem exquisitas: ha pessoas tão bondosas que gostam de mim como se me conhecessem muito. Foi uma rapariguinha que me puxou pelo braço dizendo-me o meu nome, quando eu pedia esmola. Julguei que ella tinha sido mandada pelos meus papás, segui-a immediatamente; chovia, eu estava como atordoado. Empurraram-me, empurraram-me até á carruagem. Uma mulher gritou: «

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