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Se ha país, onde seja necessario attender constantemente ás circumstancias particulares do seu estado material, é este em que vivemos. O carácter industrial da nação é principalmente o da industria agrícola: a povoação não é proporcional á extensão do territorio: os accidentes do nosso solo são variadissimos, pode-se dizer que Portugal é um país de montanhas: carecemos absolutamente de meios de communicação interna: eis as grandes difficuldades materiaes com que uma lei de instrucção geral tem de luctar. As difficuldades moraes não são menores, e porventura que a maior parte dellas nasce da inercia da ignorancia que ella tem de combater. Tudo o mais é comparativamente fácil de obviar: mas pelo que toca a estes embaraços, a lei não pode fazer mais que acceitá-los, provendo em que as suas fataes consequéncias produzam o menor damno possivel; e mais pode ainda fazer nesta parte a acção administrativa, que as melhores providencias legaes.

O conde d'Abranches andando a cavallo em outra parte do arraial, provendo e resistindo em sua estancia como bom e ardido cavalleiro, a muitas afrontas que o perseguiam, um moço chegou a elle e chorando lhe disse: «Senhor conde que fazeis; porque o Infante D. Pedro é morto». E o conde com quanto esta embaixada era de morte, que sem escusa nem dilação desafiou logo sua vida, elle com a cara segura e o coração esforçado disse ao moço «calla-te e aqui o não digas a ninguem». E com isto ferio rijamente o cavallo das esporas, e foi-se descer em seu alojamento, onde sem alguma torvação pedio pão e vinho, de que por esforçar mais seu esforço comeu e bebeu alguns bocados, e tomou suas armas para com ellas honrar sua sepultura, que era a terra em que havia de cair, e sahio a pelo arraial, que de todalas partes era entrado e vencido, e como foi conhecido logo os d'El-Rei uns sobre os outros carregaram sobr'elle cometendo-o de todas as partes para o matar, mas elle logo com uma lança que cortaram, e depois com sua espada os feria e escarmentava de maneira, que os que a primeira vez o cometiam, de mortos ou feridos não volviam a elle a segunda, e assi pelejou um grande pedaço como mui valente e acordado cavalleiro, não sem grande espanto dos que o viam trazendo as mãos e todas suas armas cheias não de seu sangue mas de muito alheio que espargeo, porque emquanto andou em e se pôde revolver, nunca sua carne recebeu golpe que a cortasse.

Tanto, e mais chorava o seu peccado, Que toda esta mesma desventura, No que consiste o ser Christão chamado, E nisto está o seu remedio, e cura, Ramiro que em isto se ha fundado. Ver quam pouco na vida o gosto dura, A Deos se dedicou, o que Deos vendo, Neste caso quis logo ir provendo.

E porém ás vezes com certos ginetes andava provendo de batalha em batalha, trazendo sempre de trás de si nas mãos de um page um guião de sua divisa, que foi um rodizio de moinho com gotas d'agoa derrador espargidas, que tomara pela Rainha D. Isabel sua mulher.

Ruy de Pina escreve: «O conde d'Abranches andando a cavallo em outra parte do arraial, provendo e resistindo em sua estancia, como bom e ardido cavalleiro, a muitas affrontas que o perseguiam, um moço chegou a elle e chorando lhe disse Senhor conde, que fazeis? porque o infante D. Pedro é morto.

Classificando os abusos de imprensa em abusos contra a segurança do estado, a religião, a moral pública e a honra dos cidadãos, declarava que nenhuma dúvida teria de aprovar uma lei que definisse com clareza esses delictos e lhes applicasse penas severas, provendo tambem á organisação de tribunaes adequados ao seu julgamento.

Quarenta e oito horas depois da revolta, o governo fez publicar varios decretos com o fim, dizia elle, de supprir as deficiencias da legislação então vigente «provendo á necessidade de reprimir de prompto e punir com severidade os attentados commettidos contra a ordem publica, segurança do Estado e suas instituições». Por um d'esses decretos entregava á exclusiva competencia dos tribunaes militares, o conhecimento e o julgamento do crime de rebellião, aliás previsto e punido no codigo penal portuguez.

N'esse trato, ia provendo á educação da filha, e costeando certas pompas um tanto desbotadas, mas incongruentes ainda assim com o seu estado. Contrahiu dividas, precipitou a queda na rampa da uzura; e é bem de presumir que o agiota, de quem a filha herdou, a desbalisasse a termos de lhe não poder a consciencia com o roubo. Exemplo unico.

El-rei em provendo as cousas da villa que cumpriam, com fundamento de se volver para o reino, foi por dois mouros a gram pressa certificado que os moradores da cidade de Tangere esquecidos da grande fortaleza d'ella e de si mesmos, principalmente temendo que a mortindade e estrago de Arzilla, de que por uma velha segundo se disse, foram avisados, não viesse tambem sobre elles, a tinham desamparada de todo.

E no travamento que n'este dia sem mandado d'El-Rei nem de seus capitães houve de uma gente com a outra, de que se seguiu a morte do Infante e do conde d'Abranches, houve muitas opiniões, porém aquella que os de mór auctoridade afirmaram é esta: Andando as gentes de uma parte e da outra provendo suas necessidades, buscando os cercados do Infante maneiras para se defender, e os mais d'El-Rei para ofender, aconteceu que certos besteiros da gente d'El-Rei tomaram uma encuberta, e se meteram escondidos em um arvoredo que sobre a agua hi estava, d'onde sem serem vistos faziam tiros aos do arraial do Infante, de que alguns desavisadamente cahiam mortos e feridos.

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