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Em quanto isto se passava nos arredores de Tanger, sem que os portuguezes o advinhassem, esforçava-se D. João em Arzilla por achar um meio de communicação com aquella praça. Tal era o amor com que queria salvar seus irmãos d'armas. Saudosos tempos de gloria nacional foram estes, em que o povo portuguez era admirado no mundo civilisado pela audacia e grandeza de commettimentos!

Demorou-se em Arzilla, então possessão portugueza na costa de Marrocos, e depois na ilha da Grande Canaria, que começava a ser frequentada e habitada pelos Hespanhóes como sua propriedade. Refeitos ahi os navios de viveres, seguiu o rumo de Oeste e deu fundo na ilha de Martinica, ou, como pensam alguns chronistas, na proxima de Santa Lucia.

Estava portanto D. João em grande apêrto quando lhe occorreu um meio verdadeiramente providencial. Havia ficado em Arzilla uma cadella de um morador de Tanger, e assim, lembrou-se D. João de lhe amarrar ao pescoço uma carta com a noticia do que se passava, e de a espancar de modo que fugisse em busca do dono. Assim aconteceu.

Oliveira Martins amesquinha com tão rematada injustiça o páe de D. João II, que dotando-o de um genio incoherente e curto no alcance, concede-lhe a primasia em organisar uma bibliotheca no paço, mas... unicamente por seguir a móda; e occulta o facto de ter sido o sympathico heróe de Arzilla o primeiro rei, que tratou, de que se escrevesse em lingua latina a historia portugueza. Singular criterio!

Tumor. Zumbaias. D. Isabel. Casou com o imperador Carlos V, em 1525. Safi e Azamor foram abandonadas á mourisma em 1524. Em seguida, perdemos Arzilla. Que é conde da Castanheira, variante de Diogo de Paiva. D. Manoel Caetano de Sousa nasceu em 1658, e falleceu em 1734.

Uma festa de sangue e de mortes Do occidente nas vagas tereis; Elmos rijos aqui achareis, Não o craneo d'inerme sultão! Mercadores! deixae vosso cravo, A canella, a pimenta, o marfi; Os vestidos de seda despí; Ponde, em vez de collar, um gorjal. Vella e remo soltae no mar bravo; Vinde juncto de nós combater; Nós que Arzilla deixámos perder, Porque elrei... é um rei desleal.

E por esta causa não pôde El-Rei vêr Arzilla, de que recebeu então gram desprazer, e muito mais depois que soube que os mouros da villa indo elle sobre ella tinham determinado dar-lh'a, e virem ao caminho entregar-lhe as chaves, e tornou-se a Ceuta onde os cavallos e a gente por mau trato, e por aspereza dos tempos lhe falleciam.

O sudario do morto fronteiro Alva escuma da proa será; E em seus labios Arzilla! ouvirá Quem ouvir sua ultima voz. E elles, os fortes d'Asia, não vieram Do cavalleiro d'Africa ao chamar; E a náu d'elrei ao infamado Tejo Veio aportar: E o adaíl depôs as armas rotas, Não no espaldar; Que nunca o bom fronteiro viram mouros Costas voltar.

Assim na noute anterior a este dia de recordação e saudade, soube D. João de Menezes, governador de Arzilla, por espias que trazia no campo, os intentos e maquinações d'aquelle rei.

Tambem os tempos que precederam immediatamente o dominio hespanhol offerecem um complexo de factos que fazem pensar. Na segunda metade do seculo XV resolveu-se Affonso V a conquistar Arzilla. Aprestou trinta mil combatentes e uma frota de perto de quinhentas velas. Os esforços de Portugal para supprir uma tão poderosa expedição parece não terem sido excessivos.

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