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Por ela se meteram, como sombras na sombra, o enforcado adiante, D. Rui seguindo muito subtilmente, sem roçar um ramo, mal pisando a areia. Um leve fio de água sussurrava entre relvas. Pelos troncos subiam rosas trepadeiras, que cheiravam docemente. O coração de D. Rui recomeçou a bater numa esperança de amor. Chut! fez o enforcado.

Aos tres dias andados do dito mez de Julho, e juntos hi todos como lhes era mandado, partiram dalli, e passando o Tejo se meteram todos em ordem, como quem entrava em terra a cada passo sospeita de imigos, andaram assi tanto por suas jornadas, que chegaram a Evora onde o Ifante foi bem recebido dos que hi moravam, e todos os seus que com elle iam.

D. Affonso, senhor de Cascaes, e D. Fernando seu filho sostinham a parte da Rainha; e porque D. Affonso era alcaide mór de Lisboa, tanto que sentiram as voltas da cidade contrairas a sua tenção se meteram no castello, e com elles alguns fidalgos seus amigos e outra gente de sua criação: e começaram logo de poer n'elle grandes avisos de guardas de dia, e vellas e roldas publicas de noite.

Mas em fim taes rodeios tiveram, principalmente o duque e conde d'Ourem, e taes incitadores buscaram e meteram secretamente ás orelhas d'El-Rei, que o comoveram para o que quizeram, que foi requerer, como requereu ao Infante D. Pedro que lhe leixasse livremente o regimento, porque sem outrem queria reger.

Então os portugueses despediram tres descargas successivas que meteram a pique nove embarcações grandes. Abordando depois ás embarcações acheninas, saltaram dentro e degollaram dous mil soldados. Vendo o resto dos acheninos a sorte dos companheiros, precipitaram-se no rio em procura de salvamento; mas afogaram-se todos. «Nunca se proclamou victoria mais completa nem que menos custasse!

E como D. Duarte houve d'ella conhecimento, determinou com gente e fustas e bateis que para isso pôs em mui segura ordenança, de a recolher, e elle a cavallo com outros, andaram na praia resistindo aos mouros, até que muitos fidalgos a segura e honradamente a meteram pelas portas da coiraça.

E indo os navios de sua companhia espalhados pelo mar: além do Cabo de São Vicente, acertou-se que uma carraca de Genoa, que andava d'armada, veiu demandar e afferrar o navio em que o dito D. Fernando ia, o qual como quer que logo por razões d'amizade e depois com armas e grande esforço quanto foi possivel se defendesse, finalmente o navio com a mais força da carraca foi entrado e roubado, e D. Fernando acabou n'elle sua vida de uma bombarda, e os genoeses achando-se com tal rica presa, receiosos da emmenda, porque a outra frota vinha sobr'elles, meteram suas vellas e tomaram o mar por sua salvação.

E em um campo junto da Villa em que está a Egreja de Santa Maria das Martes houveram ambos mui travada, e ferida peleja, em que o Mestre pola pouca gente que comsigo tinha se vio em grande pressa, porque os Mouros eram muitos, e mui juntos, e feriram-no mui rijamente, e punham todas suas forças por cobrar a entrada da porta, que o Mestre defendia, e procuravam os Mouros de se meter debaixo da Torre Dazoia que é saída em arcos para fóra, por tal que os Mouros de cima os defendessem, mas não o poderam fazer, e porque os Mouros de dentro quando viram o Rei Mouro á porta, e com grande avantagem de gente sobre o Mestre, sahiram alguns cuidando de o meter, e salvar por ella, e ao recolher, que quizeram fazer, foram dos Christãos tão apertados, que de volta se meteram com elles dentro na Cidade, e não sem crua peleja, e grande perda de homens de uma parte, e da outra, que ali ficaram mortos.

E no travamento que n'este dia sem mandado d'El-Rei nem de seus capitães houve de uma gente com a outra, de que se seguiu a morte do Infante e do conde d'Abranches, houve muitas opiniões, porém aquella que os de mór auctoridade afirmaram é esta: Andando as gentes de uma parte e da outra provendo suas necessidades, buscando os cercados do Infante maneiras para se defender, e os mais d'El-Rei para ofender, aconteceu que certos besteiros da gente d'El-Rei tomaram uma encuberta, e se meteram escondidos em um arvoredo que sobre a agua hi estava, d'onde sem serem vistos faziam tiros aos do arraial do Infante, de que alguns desavisadamente cahiam mortos e feridos.

Prometto-vos debaixo de minha palavra de Prior do Crato e, o que não vale menos, de leal cavalleiro, que o levarei á presença de el-rei para que se faça justiça rigorosa. Seguidamente pela Bitesga e outras ruas dispersou-se pouco a pouco a sediciosa turba. O infante Dom Luiz acompanhado pelo badage, esses meteram pela rua da Palha em direcção aos paços da Ribeira.

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