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E sendo o Condestabre d'esto certificado, vendo que Fronteira não tinha força nem disposição para n'ella manter cerco nem esperar afronta, aconselhado sobr'isso com bons cavalleiros e pessoas d'autoridade que comsigo tinha, se passou a Marvão, onde confiando na bondade e segurança da fortaleza esteve alguns dias.

Estando Dom Martim de Freitas nesta afronta com El-Rei, e havendo um anno e quatro mezes, que El-Rei Dom Sancho fora pera Castella, prouve a Deos de o levar deste mundo, e faleceo em Toledo, como adiante direi, e sendo de sua morte certificado o Conde seu irmão, tendo ainda o cerco sobre Coimbra, como Principe em que havia muita prudencia, e grande piedade, mandou logo ajuntar muito pão, e vinho, e carnes, e pescados, e outras maneiras de refrescos, e mandou levar tudo ao Castello, enviando dizer ao Alcaide: «Que fosse certo, que El Rei Dom Sancho seu irmão era falecido, e que lhe daria tempo, em que por elle em pessoa, ou por outrem, podesse haver desso verdadeira certidão, com a qual entregasse o Castello».

E em fim por fallecimento de cal; porque a obra se fundou maior e mais forte do que primeiro cuidaram, a dita coiraça não se acabou senão depois do S. João do dito anno, e foi ao tempo que D. Duarte era bem certificado dos ajuntamentos e apurações e convocações que El Rei de Fez em suas terras e nas alheias fazia para vir outra vez sobr'elle como ficara.

D. Pedro fôra com o Infante na dita entrada que disse, e quando tornou a Ceuta achou hi as galés, de cujos patrões e regedores que n'ellas vinham, foi de sua tenção certificado, que era logo o levarem, e depois de D. Pedro pedir a El-Rei, que perante o Infante seu irmão, e o conde de Villa Real, e Paio Rodriguez, Contador Mór de Lisboa o quizesse ouvir, elle com palavras de muita obediencia e autoridade disse a El-Rei todo o movimento passado, e que a este fim eram vindas aquellas galés, pedindo-lhe para isso licença, allegando-lhe muitas razões porque o devia fazer, ao menos por fazer Rei um seu vassallo, que como sua feitura o havia sempre de servir e lhe obedecer.

E Tanto que o Infante D. Pedro foi em Camarate, que era no começo de Setembro do anno de mil e quatrocentos e XXXIX, logo escreveu a todolos logares do reino notificando-lhe os movimentos que se esperavam, de que era certificado, e as causas de quem procediam, encommendando-lhe que logo se fizessem e estivessem prestes para quando vissem seu recado; por quanto de semelhantes uniões não se podia seguir, salvo desserviço de Deus e d'El-Rei e grande mal e damno de seus reinos e naturaes, e assi foram avisados do Infante os messageiros que levaram as cartas, que todas em todo o reino a um dia certo e logo assignado por elle, fossem dadas.

El-rei em provendo as cousas da villa que cumpriam, com fundamento de se volver para o reino, foi por dois mouros a gram pressa certificado que os moradores da cidade de Tangere esquecidos da grande fortaleza d'ella e de si mesmos, principalmente temendo que a mortindade e estrago de Arzilla, de que por uma velha segundo se disse, foram avisados, não viesse tambem sobre elles, a tinham desamparada de todo.

Quando tornou á sua razão, envergonhou-se de pôr em juizo tão deshonrosos papeis. N'este tempo, a viuva e a filha viviam em uma quinta nos arrabaldes de Lisboa, esperando que se reedificasse o seu palacete aluido pelo terremoto de 1755. Felix Tavares, certificado do silencio da viuva e da segurança da sua pessoa, continuou a frequentar os muros da quinta.

Certificado D. Affonso V, de que o principe tinha sido acclamado, foi surgir a Oeiras. No dia seguinte desembarcou, sendo recebido em terra por seu filho, que mesmo alli depôz em suas mãos as redeas do governo e o sceptro, que por obediencia havia empunhado. A este tempo era muito reduzido o numero de partidarios de D. Joanna.

E de Ledesma a que chegou, enviou seus messegeiros ao conde para saber sua determinação e vontade, e para lh'a fazer maior e mais forte, lhe enviou novos esforços com esperança de grande honra e acrecentamento seu; os quaes messegeiros foram a elle, que estava em Guimarães ao tempo que os Infantes chegaram a Lamego, e sendo de sua chegada d'elles certificado, e da maneira e tenção com que iam, não pôde dessimular a muita tristeza e grande cuidado que por isso recebeu, e respondeu á Rainha escusando-se com coisas necessarias, a não poder cumprir por então seu requerimento, reprendendo com largas razões o pouco cuidado que os Infantes d'Aragão para sua restituição mostravam.

E o Regente pouco mais de meia noite foi avisado da partida da Rainha sumariamente, por Gil Pirez de Resende, contador de Santarem, sem lhe saber dizer o caminho que fizera, nem se levara consigo as Infantes, e a poucas horas tornou o Infante a ser certificado do caminho da Rainha, e como levava consigo a Infante D. Joana, e leixava doente a Infante D. Lianor, que depois foi Imperatriz, e d'esta mudança mostrou o Regente grande tristeza e sentimento, ainda que alguns diziam que era fingida; e porém mandou logo a Martim Affonso de Miranda com notairos, a escrever e segurar todo o que se achasse em Almeirim.

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