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Não te iludas, porém, oh Sonhador! tu que procuras ler, na contingência de impulsos vagos e caducas formas, a perene oferta do mover dos mundos

Estas cartas enviadas a Thereza da Cruz, foram incluidas n'uma anonyma, que dizia assim: «Minha querida amiga. «Sei que detestas Miquelina, e que procuras perdêl-a no conceito do marido, para conquistares plenamente uma alma digna de ti. Queres castigar o orgulho d'essa hypocrita que lamenta a nossa prostituição? Ahi tens essas cartas, que eu pude obter d'um amante, que a despresou por mim.

Que amor! Um amor de que fazes confidentes os primos do Cruzeiro, que sabes tractarem irreverentemente todos os amores, um amor que ostentas sem recato, chegando a sujeitar á apreciação cynica d'esses doidos a mulher que dizes objecto d'elle, um amor que não procuras occultar com aquelle casto e natural pudor de uma alma devéras apaixonada.

A arte sobre tudo! ella suppre a sciencia e a observação, pela intuição viva; a realidade é contingente, variavel; o ideal, a creação pura do homem, é intangivel, eterno, emquanto a obra de Deus se converte em . Sacrifiquemos-lhe tudo na vida. Mesmo o amor? O amor? Rio-me da tua credulidade. Ainda fazes uma religião d'esse sentimento egoista, que procuras elevar acima da animalidade.

Torpe, execrando, barbaro, incontrito, Em vaõ, em vaõ procuras asylarte, Pois que a culpa em sagrado he hum delito, Que o sagrado naõ deve perdoarte: Elle te guardará por criminoso, E os mesmos elementos conjurados Faraõ o teu supplicio tormentoso, Por crimes nunca de outros cogitados: Caso de horror, de susto, magoa, e pranto, Que ás mesmas féras causaria espanto! Oh que incuravel mal!

Vai, vai com teu esposo, tudo o mais creio se escusa; onde basta a sua fama, sobeja a sua figura. Sem violencia no estrago terão teus raios fortuna; se ao sol barbaros adoram, logo que chegas, triumphas. Interesse, e não fineza tua heroica acção inculca; com este excesso que obras immortal gloria procuras.

Oh! não vês que é fatal o destino, Que chegou para ti essa hora De encontrar a mulher seductora Que te deve encantar o porvir? Ai, poeta, debalde procuras Esquecer a visão adorada; Ai! debalde! tua alma inspirada Outra igual neste mundo encontrou! São irmãs, e co'a mesma ternura Viverão abraçadas no mundo, Num affecto sincero e profundo A suprema vontade as juntou! 31 de Março de 1857.

Tudo me tinha prophetisado em Londres, com estas palavras: Que direitos tens tu a uma felicidade que te custa humilhações? Para que a procuras afincadamente, se vaes de rastros apoz ella? Porque has de tu querer hombrear com os grandes, se eu apenas te fiz entrar n'uma carreira por onde levarias teus filhos á grandeza?

Tu vens para casa, como vaes para o theatro; procuras distrahir-te. Ora é claro que este viver de familia não entretem uma imaginação como a tua, se é para satisfazeres a imaginação que ficas; e concebo que tudo isto te deve ser insupportavel, se o coração se fechou de todo aos unicos gôsos, que nós podemos prometter-te.

Quero acreditar que te illudisses a ti proprio; mas, se pensares melhor, verás que tenho razão. Hontem, ao saíres do theatro, estavas triste. Bem o senti. E por que estavas triste? Eram remorsos pela opinião, que tinhas formado de quem te merecia sómente respeitos, que não tiveste? Eram. Não eram, Charles, não eram. Para que procuras tu enganar-me? Não eram.

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líbia

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