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Amei. Muito longe... Mas tudo perdi! tudo perdi!... Não fales! oh não fales! não me lembres!... Se tu amaste e soffreste nada é perdido. As tuas mãos estão geladas, mas as minhas ardem. Eu não sinto o frio... me sinto de rastros, pequenina e perdida... Oh doe-me e tenho pena de mim. Tu para que falas? De que serve a gente lembrar-se? Para chorar?

De tanta lagrima, de tanta aspiração, alguma cousa se deve ter creado no infinito... Os humildes, que vêm ao mundo para gritar, aquelles para quem a vida é aziaga e que vão de rastros até essa praia, onde o mar desconhecido rola as suas ondas silenciosas, vêm-no dourado, cheio de claridade, n'uma madrugada eterna.

Como o homem que sae d'um longinquo desterro, E de subito encontra o lar e encontra os seus, Ibrahim mede o abysmo enorme do seu erro, E de joelhos proclama: «Eis o unico DeusMas a tarde descia, e Elle, sempre de rastros, Perdido na abstracção do seu culto fervente, Quando os olhos ergueu luziam os astros, E do Sol mal se via um clarão no occidente.

Os que vão de rastros e quasi moribundos sob o da injustiça humana, oram, e recobram uma força, que é insulto á covardia dos fortes. Deixa-los chorar e orar. Deus lhes mostrará os balsamos das urnas que ahi estão a desbordar desde que o Homem-divino perdoou aos que o matavam por ignorancia. Porque não hão de perdoar estes homens de barro á cafila de farizeus que os não entendem?

Esperae pelo resto... Tive as dôres uma noite no verão, em agosto, e a pobre da senhora é que me tratou. Elle levou-me logo o filho. Na outra sala ouvi gritos. Vae e atirei-me pela cama fóra, sem saber o que fazia. Onde está o meu filho? Fui mesmo de rastros e puz-me á porta a escutar. Elles berravam Se falas esgano-te! dizia o malvado á mulher. Mata-me! tornava ella. Tu queres a minha desgraça?

Tem querido o homem explicar a noite e o mar, descer ás profundesas d'uma e d'outro, estudar as radiações nocturnas do firmamento e as brancas e rosadas ramificações dos jardins submarinos; desenvencilhar os rastros de luz que se cruzam sobre a saphira celeste e as enormes filigranas de animalculos e plantasinhas que se enredam no fundo das aguas marinhas; explicar a vida que palpita sob a nuvem e a vida que palpita sob a onda.

Sinistra farça divina, Mais sonoro que o tambor De bohemia bailarina! Adeus, adeus, ó outomno! Vão-se as folhas amarellas!... Sinto-me cair de somno, Olhando para as estrellas! Sigam todos os meus rastros!... Andei errado o caminho! E sinto-me ebrio dos astros Como um bebado de vinho! Adeus, adeus rola amada! Não chores a minha viagem... Vou hospedar-me no Nada, Como na boa estalagem!

PONCIO, serenamente, mas deixando accentuado o seu desdem, aquelle desdem dos romanos pelos povos vencidos: Não sei do que se trata, Hanan; mas sempre digo Uma coisa que eu penso ha muito a sós comigo: Do leito has de saír com mais celeridade Para zelar melhor a tua propriedade, E com menos se alguem te fôr dizer, de rastros, Que descobriu no ceu ladrões roubando os astros.

Sabia elle que o locatario do primeiro andar era um portuguez riquissimo, e que mais de uma vez pernoitara, nos baixos da casa, um francez mysterioso, que tinha intelligencias com uma das filhas do portuguez, segundo elle deprehendera d'uma troca de escriptos, por alta noite, entre as janellas do primeiro andar e sobre-lojas. Estes esclarecimentos deram rastros ao alcaide para suas averiguações.

Comtudo alguma cousa se levanta A protestar com ancia; Alguma aspiração sublime e santa, Em firme reluctancia Descobre ás gerações os negros rastros Dos portentosos astros. E chama-se Consciencia á eterna força, Que os seculos correndo, Sem que a linha traçada alguem contorça, Pharoes vae accendendo Nos angulos do turvo precipicio, Onde faz ninho o vicio.