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Ajudava muito a Fortaleza da Villa, a defficuldade para se poder tomar a grandeza das aguas do Tejo, que por junto corre, porque quando lhe El-Rei punha guardas de uma parte, se passavam com seus gados para a outra, demais que estes campos eram tão cheos de pavez, e insoas, nem se podiam andar, se não por barcas em tempos certos: por onde a Villa era tão grave de filhar, que seu avô El-Rei D. Affonso de Castella nunca a pudera tomar, senão por fome, nem esto mesmo Cid Rei Mouro, nem Abderazaca que teve o senhorio della trinta e quatro annos, o que parecerá cousa muito de maravilhar quando se ouvir, que semilhante Villa foi tomada por El-Rei D. Affonso Anriques com tão pouca gente, e como quer que elle cuidasse muitas vezes em seu pensamento como a poderia tomar por força, ou por algum despercebimento, aquelles com que esta cousa comunicava, representavam-lhe sempre duvidas, de muito grande perigo, e receo.

E foi este homem, por quem Diogo Botelho, o conde de Vimioso, D. Pedro da Cunha, em fim os raros que ainda conservavam puras as tradições generosas da edade-media, arriscaram ou perderam a fortuna, a liberdade ou a vida: foi este homem que o vulgo, entre o qual vivia ainda o amor da independencia nacional, acclamava rei erguendo-o sobre o pavez popular!

Eu, que elevo os Mortaes, e os esclarêço, Que méço a Lua, o Sol, que o Mundo abranjo, Que da vetusta Idade aclaro as sombras, Que entro por seus arcanos, e revóco D'entre o , d'entre a cinza, d'entre o Nada Ao Seculo vivente as Eras mortas; Que dócil fiz o indómito Oceano, Abysmo de pavor, de bôjo immenso, Que por alta Lei não sorve a Terra; Eu, do grão Jove, Confidente e Imagem, Que do Fado os Mysterios desarreigo, E co'a Moral dos Ceos cultivo o Globo; Eu, a Sciencia, eu Fonte, eu Mãi das Artes, Que sei desirmanar na Intelligencia Entes, na fórma iguaes, na especie os mesmos, Tornando-os entre si tão desconformes, Qual dista do Selvagem bruto, e fero, Macio Cidadão, que as Léis polirão, Ah! não posso impetrar, colher dos Numes Para os Alumnos meus pavêz sagrado A teus golpes, Fortuna, inteiro, illeso!

Conduzindo D. Pedro a uma gelosia, e apontando para fóra. Vedes vós, em baixo, esse vulto Amplo e negro da torre de Fez, Que inda ha pouco o mais forte pavez Do vencido muslim se ostentou? Vejo; e lembram-me as portas robustas Que a acha d'armas a custo desfez; E que nesse momento se fez Um silencio que instantes durou...

Ide, o Genio de Lysia, eu que dos Deoses Tive alta commissão de olhar por ella, De engrandecer-lhe, de affinar-lhe a Gloria, E honralla de opulencia incorruptivel; Eu, que espontaneo dera o gráo de Nume Por este, que exercito, augusto emprêgo De escudar Lysia co' pavêz dos Fados, Oh Penuria! oh Sciencia! Eu vos abono Do Ministro sem par, favor, e asylo. Sciencia.

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