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Nem ella sabia em que se mettera!...» Esta era a historia da velha. Depois, o que eu compunha e arredondava!... Muitas vezes visitei a Cova da Moira e não era essa com os seus lamentos de triste encantada, com os seus cabellos d'oiro, com o seu tear de marfim, a que me enchia a imaginação.

E a noite é escura cerrada, Noite negra sem luar, Sosinha no seu balcão Assim se estava a queixar: «Rei Ramiro, rei Ramiro, Rei de muito mau pezar, Em que te errei d'alma ou corpo, Que fiz para tal penar? «Diz que é formosa essa moira, Que te soube infeitiçar... Mas tu dizias-me d'antes Que eu era bella sem par.

Consolou-a como pôde e levou-a a um sitio isolado, um cabeço árido, cemiterio dos velhos cavallos lazarentos que os corvos vêem comer deixando os ossos a branquejar ao sol, tristemente apertado entre pinhaes, onde ella conhecia uma gruta formada pelos rochedos sobrepostos que decerto era a Cova da Moira.

A final, debaixo da testa quadrada do marido, brilharam mortiços os olhos; e, quando ella perpassava diante d'elle, rossando-lhe com o vestido o , a decisão foi prompta; calçou a moira; e tirando brandamente pela cintura da mulher, sem resistencia, fêl-a assentar no seu joelho.

Leite acudiu o mordomo-mór Quando um marido assim arreia sua mulher para a exhibir nos adros das igrejas, os outros podem suspeitar que elle a veste, á guiza de moira da procissão, para a mostrar bem adubada e apetitosa á cupidez dos outros.

Obedeço a um pedido não declarando o dia. Cerca das onze horas da manhã estava em de Moira, onde os marinheiros e arraes almoçaram, comendo uns peixes fritos na barraca de ramas de pinheiro, que o meu amigo conhece, e bebendo pela tradicional bilha de barro vermelho. Ahi me prophetisou o arraes que o termo da viagem seria moroso, porque não havia vento e o barco ia muito carregado.

Bem ledo está Dom Ramiro Com sua dama a folgar; Um perro bruxo judio Foi causa de elle a roubar: Disse-lhe que pelos astros Bem lhe podia affirmar Que Zahara, a flor da belleza, Lhe devia de tocar. E o rei veio de cilada D'além do Doiro passar, E furtou a linda moira, A irman d'Alboazar. A Milhor, que é terra sua E está á beira do mar, Se acolheu com sua dama, Nem de mais sabe cuidar.

«Tua ama morrendo á sêde E tu na fonte a folgar?» «Folgar não folguei, senhora, Mas deixei-me adormentar, «Que a moira vida que eu levo Ja não n'a posso aturar. Ai terra da minha terra, Ai Milhor da beira-mar! «Aquella sim que era vida, Aquillo que era folgar! E em sancto temor de Deus, Não aqui n'este peccar

Como a agua em funda gruta Gotta a gotta filtra e cái, Sem saber quem isso escuta O que por dentro vai: Como ao longe incerta e baça N'uma igreja alveja a luz, Que da lampada esvoaça E a vidraça reproduz: Mal te vi, moira encantada! Mas á luz dos olhos teus Murcha a lampada sagrada D'um altar do nosso Deus.

Por ser branca e por ser loira tem o loiro em menos preço; por isso te deu da moira o negro cabello espesso. Chega aos olhos... De repente que não tem na palheta côr nenhuma refulgente para imitar um planeta. Corre logo á fonte limpa; e procedeu com acerto que em ocios não se repimpa quem se encontra em duro aperto.

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