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Era por uma noite de lua cheia do agosto preterito. Estava eu á janella do terceiro andar, onde moro, n'esta fragrante rua das Congostas, ninho de poetas e philosophos, floresta ramalhosa onde v. s.ª regorgeia as suas lyras, e eu medito Theophilo e Rozalino Candido.

Dos montes a linguagem... oiço... escuto... medito... e em vão quero entender; é como uns sons d'ignota fala; qual ás penhas o mar, me inunda e me resvala, sem me abalar, nem me embeber.

Dos montes a linguagem... oiço... escuto... medito... e em vão quero entender é como uns sons de ignota fala; qual ás penhas o mar, me inunda e me resvala, sem me abalar, nem me embeber.

Eu não caio, meu Deus, sem ter luctado; Fraco sou, por que sou de barro e limo, Porém, na tua Lei medito e scismo. E eu sou teu filho! A um filho desgraçado Que hade um pae recusar? Oh, dá-me arrimo, Estende-me tua mão por sobre o abysmo. Et terra erat inanis et vacua. 'Stavam ha muito ali.

Morre o filho primeiro do que o pai! Mas seja como for, tudo se sente Da tua ausencia! Ah! como o ar nos falta, Ó flor cortada, susceptivel, alta, Que assim seccaste prematuramente! Eu que de vezes tenho o desprazer De reflectir no tumulo! E medito No eterno Incognoscivel infinito, Que as idéas não podem abranger! Como em paul em que nem cresça a junca Sei d'almas estagnadas!

Ao ver escoar-se a vida humanamente Em suas aguas certas, eu hesito, E detenho-me ás vezes na torrente Das coisas geniais em que medito. Afronta-me um desejo de fugir Ao misterio que é meu e me seduz. Mas logo me triunfo. A sua luz Não ha muitos que a saibam reflectir.

Isto busco, isto quero, isto medito, Neste seculo infausto á paz negado, Em que tudo se esquece, excepto o sangue; Em que he sciencia o calculo da morte; Em que hum Tigre feroz se chama hum grande; Em que amor do retiro, amor do estudo Como fraqueza, e pedantismo he tido, E a sciencia maior lembrar-se o nome Da terra em que os mortaes seu sangue entornem.

Ah cuja grande vóz, d'além do abysmo, Apraz-me ouvir por noite tenebrosa Imponente crescer, bramir raivosa D'encontro á rocha onde eu medito e scismo! Eil'o sempre n'aquelle arfar profundo, Em lucta collossal, guerra infinita, Contra o sopro do ceu que eterno o agita, Desde o dia em que Deus o trouxe ao mundo!

Oh! mar! oh! mar! quando eu a sós medito Nas rochas sobre os pincaros calado, Recorda o teu rumor cadenceado Um pendulo suspenso no infinito!... Harpa de Deus exposta aos quatro ventos, Onde o sopro, que a vaga á vaga impelle, Descanta harmonioso um hymno Áquelle, Que a terra e os ceus encheu de mil portentos!...

«E com esta disciplina e regular dieta trabalho, rezo, escrevo e medito ha muitos annos sem descançar nem um dia e sem interromper o trabalho, que executo de joelhos por divino milagre, ha quantos annos?

Palavra Do Dia

vagabunda

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