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Não sou Poeta de palavras crespas, Com que alguns dão picadas, como vespas: E no zunzum de termos exquisitos, fazem o zunido dos mosquitos Não escrevo por cifra, nem por cetra, Nem sei fallar, senão ao da letra. Do Autor. Portugal, Portugal, não te conheço?

Escrevo em vulgar para ser util aos homens de juizo...»

E eu, Illustrissimo Senhor, naõ escrevo este papel que para introduzir esta Educaçaõ: naõ emprego tanto tempo para propor meyos que facilite a Mocidade Portugueza ser douta; o meu intento he propor, e persuadir mesmo que seja boa, e util a sua patria, considerando as sciencias que ha de aprender como meyos, mas naõ por ultimo fim.

Ha alguma piedade que o veja friamente? Ha alguma consciencia que o justifique? Se ha, essa consciencia poderia ensinar a serem duros os rochedos do mar! Mas, meu primo, tudo isto é aqui, n'este papel em que lhe escrevo. Porque na realidade eu não podia luctar com ella! Ella era a miss, a que havia de ser esposa e mãe, vencia tudo!

A Grande Esphynge do Egypto sonha por este papel dentro... Escrevo e ella apparece-me atravez da minha mão transparente E ao canto do papel erguem-se as pyramides...

Aos mais preparos o discurso apronta: Elle me diz, que faça no de huma laranja ponta, E delle me sirva Em lugar de pluma. Perder as uteis horas não, não devo Verás, Marilia, huma idéa nova: Sim, eu te escrevo, Do que esta alma dita Quanto amor approva.

Escrevo mais para coordenar e fixar na memoria estes momentos do que para empregar n'outro destino puramente hypothetico esta carta. Será uma pagina das minhas confidencias que entregarei á discrição ou ao acaso da posta, reservando-me o direito de lhe pedir que m'as restitua a seu tempo.

Ja claro vejo bem, ja bem conheço Quanto augmentando vou o meu tormento; Pois sei que fundo em água, escrevo em vento, E que o cordeiro manso ao lobo peço; Que Arachne sou, pois ja com Pallas teço; Que a tigres em meus males me lamento; Que reduzir o mar a hum vaso intento, Aspirando a esse ceo que não mereço.

Diogo Bernardes, ao tempo em que ainda se conservava em sua terra natal, Ponte de Lima, visitava a miudo a Tapada onde de Miranda o recebia com a mais carinhosa intimidade. Em sua primeira carta, escripta em tercetos á maneira italiana, confessa que é a elle que toma por mestre. O dôce estylo teu tomo por guia, Escrevo, leio e risco; vejo quantas Vezes se engana quem de si se fia.

Quizera dizer-te todo o programma de vida que em longos mezes de inquietação pude determinar na anciedade de paz e de virtude; quizera dizer-te como espero resgatar estes tristes annos de loucura e de erro. Mas, alem de que te escrevo extenuado pela fadiga d'uma noite tempestuosa que me deixou o espirito em desordem, a esperança de te vêr dentro em pouco convida-me a ser breve.

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