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Quando vos vejo pelo azul profundo, Voluptuosas, gentis e transparentes: Lembraes-me os sonhos que lancei ao mundo, Como um bando de pombas innocentes!... Bem mais felizes vós, que, n'um momento, Passando aereo fumo em valle e serra, Levaes comvosco, a vida, o movimento De quanto nasce e vive sobre a terra!...

O Infante D. Pedro como era prudente, e por não poer em seu proposito trabalhos escusados, e não fazer despezas baldadas e não necessarias, antes de o duque passar o Mondego, para saber a tenção com que vinha, enviou a elle primeiro Vasco de Sousa, fidalgo de sua casa, e por virtude de uma carta de crença que levava, em presença dos que com elle vinham publicamente lhe disse: «Senhor, o Infante, meu Senhor, soube de vossa vinda, e d'este auto de guerra em que com tantas gentes vindes, e é certificado, que quereis assi, sem seu prazer, passar por sua terra, de que é muito maravilhado, assi por esta novidade de gentes armadas, que sem necessidade d'El-Rei, seu Senhor, nem do reino levaes, como por lh'o não fazerdes primeiro saber, que pois assi o determinaveis, que quer saber de vós em que maneira vos ha de receber, e que se houver de ser como irmão e amigo, como elle deseja, que queria que vos vades chã e pacificamente, como sempre fostes, e que d'elle e em suas terras recebereis aquella honra, prazer e gasalhado, que sempre recebestes, e que se com este desacostumado estrondo d'armas quizerdes assi passar, que por quanto pela quebra e rompimento em que com elle estaes, a elle seria fraqueza e abatimento consenti-lo, saibaes que vos hade receber no campo como imigo, mas que n'este caso por escusardes os males e damnos que se d'esta viagem podem seguir, deveis tomar outro caminho porque vades, pois sem seu abatimento nem muito trabalho vosso o podeis bem fazer

Levaes saudades? Coitadinha, sois tão nova! Tendes razão? Nem sei a fallar a verdade. Tombar quizera eu, p'ra esquecer. Saudade, Irmão, não a terei tambem, pela cova?... Foz, 1897. Pedi-te a , Senhor! pedi-te a graça, Mas não te curvas nunca, p'ra me ouvir. Tudo acaba no mundo... tudo passa, Mas meu mal se foi e torna a vir.

Obliquo o sol, gelado... O sol, e as aguas limpidas do rio. Aguas claras do rio! Aguas do rio, Fugindo sob o meu olhar cançado, Para onde me levaes meu vão cuidado? Aonde vaes, meu coração vazío? Ficae, cabellos d'ella, fluctuando, E, debaixo das aguas fugidias, Os seus olhos abertos e scismando... Onde ides a correr, melancolias?

Ou para o lago escuro onde termina Vosso curso, silente de juncaes, E o vago mêdo angustioso domina, Porque ides sem mim, não me levaes? Sem vós o que são os meus olhos abertos? O espelho inutil, meus olhos pagãos! Aridez de successivos desertos... Fica sequer, sombra das minhas mãos, Flexão casual de meus dedos incertos, Estranha sombra em movimentos vãos.

O que fazeis dispersas pelo ar?!... E ha que tempos ha , fogos siderios, Que ides assim como uns brandões funereos Que levaes o Deus Padre a sepultar?! Ha que tempos, dizei! Ha muitos annos?... E, com tudo, astros santos, deshumanos, A vossa luz é sempre clara e egual! Ha muito, que sois bons, castos, brilhantes!... Mas, tambem... ó crueis! sempre distantes... Como dos nossos braços o Ideal!

Pois escrevei aos salteadores de que tiverdes noticia, dizei-lhes quando passaes que dinheiro levaes, e será satisfeita a vossa vontade. Os wagons não teem mãos que vos prendam e vos puchem para dentro; sois vós que pondes o no estribo e subis.

Aviso-vos porém que os não julgueis pouco perigosos, apreciando-os pela placidez d'estes primeiros effeitos; se levaes em conta de ventura a liberdade do coração, fugi-lhes emquanto é tempo; pois, continuando n'essa convivencia intima, natural, insinuante, correis o risco de insensivelmente vos deixardes prender, se um dia, ao tentar terminal-a, surprendeis-vos devéras apaixonados; pela dor que experimentaes, conheceis então que fundas raizes lançára o affecto.

Adeus, espôso do meu coração! Maria, minha filha, toma sentido no ar, não te resfries. E o sol... não sáias debaixo do tôldo no bergantim. Telmo, não te tires d'aopé d'ella. Dá-me outro abraço, filha. Dorothea, levaes tudo? Ouve. *Manuel*. Não tenhas cuidado; vamos todos com ella. *Magdalena*, seguindo com os olhos a filha e respondendo a Manuel de Sousa. Cuidados!... eu não tenho ja cuidados.

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