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A circumstancia de ser o auto d'esta vez desempenhado no pateo do Mosteiro, e que fôra em parte por deferencia ao deputado do circulo, em parte por conveniencia dos emprezarios, pela apropriação do terreno a todos os effeitos, e pela ajuda de custo, que sempre em taes casos recebiam de s. ex.^a, essa circumstancia, dizemos, augmentava o numero de espectadores.

O auto do Fidalgo de Florença, composto por João de Escobar, no reinado de D. Sebastião, teve nesse tempo grande celebridade, e se imprimiu repetidas vezes: porém d'elle ainda não encontrámos um unico exemplar.

N'este anno logo depois da morte da Rainha, El-Rei enviou pela ossada da Rainha D. Lianor sua madre, que jazia em Toledo onde falleceu como atrás fica, a qual com grande honra, e com muita e nobre gente foi trazida a Elvas, onde El-Rei com todolos grandes e Prelados de seu reino a foi receber, e a levou ao mosteiro da Batalha, em que com a devida solemnidade e cerimonia, que em tal auto e a tão alta Rainha se requeria, foi lançada com El-Rei D. Duarte seu marido.

E dizendo isto, a excellente senhora não poude conter o chôro. Seu marido pegou-lhe na mão: Vamos, vamos, socéga, minha boa amiga, não te afflijas mais. Irei, mesmo ámanhã, a casa do commissario de policia, virão lavrar o auto, e, se Deus quizer, chegaremos talvez a encontrar o rasto d'esse desgraçadinho.

Roy Não era Fernão Vasques homem que faltasse a este auto, tendo-o a arraya-miuda elegido por seu propoedor." "Medo ou dobras do paço podem tapar a boca aos mais ousados, e faze-los dormir até deshoras retrucou o petintal.

Advirta, porém, v.. que D. João Galvão, o arcebispo de Braga, valído de João II, tinha sido prior mór de Sancta Cruz, devendo por isso conservar estreitas relações com os frades, e que a familia Galvão parece ter tido particular tendencia para aquelle mosteiro; um outro D. João Galvão era seu prior crasteiro no principio do seculo XVI, e, como vimos, diz-se que em 1556 um frade cruzio, velho de oitenta annos, o cartorario D. Manuel Galvão, depôs que existia o auto do juramento de Affonso I, em que os prelados e os grandes da corte estavam assignados, grossa mentira, seja de passagem dicto, porque o estylo constante, sem excepção no seculo XII e ainda no XIII, era escrever nos diplomas regios o mesmo notario que os exarava os nomes dos prelados e ricos-homens confirmantes.

Mas na solidão do quarto toda a sorte de imaginações morbidas o assaltavam: via a Carlota a esganar a criancinha rôxa; via os cabos de policia mais tarde a desenterrar o cadaver, o Domingos da administração redigindo sobre um joelho o auto de corpo de delicto, e elle, de batina, arrastado para a cadeia de S. Francisco, em ferros, ao lado do anão!

Não se descreve a impressão causada por estes versos, que assim transformavam a Fama do auto no Anjo da guarda da infancia.

E porque o sr. D. Pedro não era cavalleiro, quiz o Infante seu padre que o fosse da mão do Infante D. Anrique seu tio, que era em Lagos, e foi para isso chamado a Coimbra, onde logo veiu e este ajuntamento se fez, e sobre qual dos Infantes devia fazer aquelle auto de Cavallaria, houve entre elles uma perciosa, mas mui honrada e maravilhosa contenda.

Sabe que está para breve o dia dos Reis? Sim. E portanto o auto com que o povo d'aqui o festeja; aquelle auto em que o Herodes faz tremer meio mundo? Bem sei respondeu Augusto, sorrindo. Este anno teremos a Linda a fazer de Fama. Fama bonita, por certo; mas se soubesse os versos que lhe deram para recitar! E Angelo reproduziu, como pôde, as quadras do monologo da Fama no auto dos Reis.