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Será porque as laranjas são melhores e mais abundantes em Portugal do que em qualquer outra parte? Não, mas é porque foi de Portugal que a cultura da laranjeira se propagou na Europa. A primeira e unica laranjeira da qual dizem provieram todas, existe ainda em Lisboa na casa do conde de S. Lourenço; é aos portuguezes que devemos um fructo tão excellente».

Sim, senhor tornou o padre, a cavallo no muro mas se me faz favor, nem isto é casa, nem um homem que móra na aldeia é cidadão. E sahiu outra vez do muro com a sua colheita, e pôz-se a caminho, comendo as laranjas que roubára. Então uma disse o doutor, voltando-se para traz. Ah! ah! cubiças? E o padre arremessou duas laranjas, que o mano destramente aparou nas mãos.

Que gentis guardanapos de papel de sêda escarlate, com monstros fabulosos desenhados a negro! O serviço começou por ostras de Ning-Pó. Eximias! Absorvi duas duzias com um intenso regalo chinez. Depois vieram deliciosas febras de barbatana de tubarão, olhos de carneiro com picado d'alho, um prato de nenufares em calda d'assucar, laranjas de Cantão, e emfim o arroz sacramental, o arroz dos avós...

Os creados acossados por estas impaciencias, verdadeiras, ou fingidas, saccudiram a preguiça, e a correr acabaram de pôr a mesa, a correr trouxeram as migas e o cabrito, e a correr tambem vieram com as batatas e as laranjas. O cangirão refrescado por segunda visita á adega estava cheio até á borda.

As larangeiras no Brasil, cubertas de erva de passarinho, dão, pela mesma causa, laranjas pouco doces. Ainda que estas larangeiras estejão limpas da mesma herva, ainda que estejão n'hum campo solitarias; se a terra, por onde estão permeadas as suas raizes, está cuberta de herva, ou capim, que impeça a luz de bater sobre ella, os fructos são sempre azedos.

Que tambem para serem comidas as laranjas pelos criados... Porque quasi que são para elles. Não que não faz ideia!... E continuou com D. Dorothéa a narração dos abusos de que os criados eram culpados. D'ahi a momentos foi o conselheiro o primeiro a falar.

Quem em ultima analyse vem a pagar é unica e simplesmente o Inundado, queremos dizer o productor, o que planta o trigo, o bacelo, a oliveira e o sobro, o que cega a cevada e apanha a bolota, o que carda a ovelha, cria o boi, o cavallo, o porco e o carneiro, o que a cortiça, o mel, a cebola, o pão, o vinho, o azeite, o sal, o figo, a amendoa e as laranjas.

Carlos correspondeu ao cumprimento. Ora eu continuou o homem ha pouco fui ao escriptorio de v. s.ª; mas nem v. s.ª nem o senhor seu pae estavam. Eu não sei se v. s.ª me conhece. Não, senhor disse Carlos, entretido a olhar para o laço da gravata do seu interlocutor. Eu sou o Anastacio Rebello, que fiz aquelle carregamento de laranjas o anno passado...

D. Ventura esteve quasi a abraçar o seu hospedeiro, porque como bom madrileno começava a sentir a falta d'aquelle manjar predilecto. Emquanto a Amparo acercou-se da janella do gabinete, viu o formoso céu de Florença, aspirou o perfume das laranjas e dos limões, exclamou: Oh! que delicioso cheiro! que bem que ficamos aqui! A alegria de Amparo reflectia-se no coração de Ernesto.

Por exemplo: jogar-se tanto o entrudo, Em que se insulta o homem mais sisudo, Com agua, pós, laranjas, pulhas, peças, Em que aberto se tem tantas cabeças! Louvo que jantes bem nesses tres dias, Mas reprovo da cêa as demazias. Pois comes sem discurso, ou reflexão, Para teres p'rigoza indigestão!

Palavra Do Dia

vagabunda

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