United States or Saint Pierre and Miquelon ? Vote for the TOP Country of the Week !


Numa d'estas noites placidas, Em que as estrellas fulgentes, Reflectem vívida luz, Á flor das aguas dormentes; Em que o rouxinol seduz, Co'as inspiradas endeixas Soltando sentidas queixas, D'entre as balseiras virentes; Quando respira no ar, Do monte que o mato veste Aquelle perfume agreste, Que é tão grato de aspirar; Quando emfim a natureza, No seu mais pleno vigor Ergue a Deus seu hymno eterno De graças, de paz, de amor!

Ás vezes, n'um gesto mais largo, a gemma cahia, para outra vez voltar, n'uma festa, a percorrer todo o corpo branco, que era, na agua escura, polvilhado de brilhos, como um nenuphar enorme, em que se agitassem grandes abelhas fulgentes.

Por outras partes a pintura as estrellas fulgentes vão fazendo: A Carreta, a Cynosura, Andromeda e seu pae, e o Drago, Cassiopea, Orionte, o Cysne, A Lebre, os Cães, a Nau e a Lyra.

Póde a evidencia dos factos transformar-lhe as aspirações, rasgar-lhe horisontes fulgentes para o lado que antes se lhe affigurava caliginoso. Que importa? O seu sonho é a felicidade de Portugal. E ou tenha visto e sentido o mal, ou tenha ficado alheio á verdade da situação portuguesa, permanece português. O seu domicilio é que não é Portugal.

Como os mergulhadores orientaes Que ao leito das ondinas vão roubar As perolas fulgentes, virginaes, Sondei o negro abysmo d'esse olhar. No pelago vastissimo do mar Mergulham elles, muita vez em vão; Pois eu, mulher, roubei ao teu olhar A perola sem par d'esta paixão... Ignotus Ninguem sabia ao certo quem elle era, O bondoso pastor do presbyterio. A terra onde nasceu? D'onde viera?

Por orchestras as musicas plangentes Que geme ao longe o mar no captiveiro, Com os concertos das aves innocentes, E os murmurios do limpido ribeiro! De manhã, com os crystaes do fresco orvalho, Fulgentes scintiliando á luz do dia, Pisam meus pés, riquissimo trabalho, Tapetes de preciosa pedraria!

Emquanto o velho mundo arfando de cansaço Prostrado cae na luta; em fumo negro e denso Levanta-se a espiral d'esse moderno incenso Que offusca os deuses vãos, anuviando o espaço! Vós sois as creações fulgentes, fabulosas, Que, vibrantes, crueis, de lavas sequiosas, Mordeis o pedestal da velha Magestade!

Apagam-se nas frentes Os candelabros, como estrellas, pouco a pouco; Da solidão regouga um cauteleiro rouco; Tornam-se mausoléos as armações fulgentes. « da miseria!... Compaixão de mim!...» E, nas esquinas, calvo, eterno, sem repouso, Pede-me sempre esmola um homemzinho idoso, Meu velho professor nas aulas de latim!

Quizémos propositadamente que assim fosse, porque depois dos jardins e da quinta da nossa casa do Arco, na Ilha do Fayal, onde nascemos e brincámos e das pedras vulcanicas e negras da Aldeia do Guindaste, na Ilha do Pico, onde, em plena liberdade dos campos, em convivio intimo com a Natureza, perante o espectaculo do mar e d'um sem numero de pequenos vulcões extinctos passámos os mais deleitosos dias da meninice, pedras negras que ainda hoje, pelas recordações que encerram, nos sorriem mais bellas e fulgentes que os brilhantes, nenhuma terra amámos tanto como esta aldeia poetica de Carvalhaes.

E assim lhe disse o derradeiro adeus, Ao vel-a erguer-se aos luminosos céos: Alma minha gentil que te partiste. Ha não sei que de mystico e suave Nesse vulto amantissimo de Ignez: Manhans de abril e symphonias de ave, O luar calmo e o verde céo inglez. Delicada! em instantes de socego Decorria-lhe a vida em tons dolentes, Entre arrulhos de amor! sonhos fulgentes! Nos saudosos campos do Mondego.

Palavra Do Dia

disseminavam

Outros Procurando