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Está reinando certamente um quarto de hora de monotonia. Mas eis que entra ainda um homemzinho magro e pletorico, de barbas louras e cabellos compridos. Tem o nariz afilado, os olhos vivos e as faces pallidas. A boca mostra-a de exiguas dimensões, mas, segundo a fama que em Lisboa corria, no comprimento da lingua ninguem se lhe avantajava.

A pequena «soirée» fôra ainda além dos seus desejos e no dia seguinte todo o mundo o invejaria. Ronquerolle escutava attentamente o barão «des Quérelles». No fundo desconfiava d'este homemzinho que tão calorosamente defendia a causa republicana. Que interesse poderá ter este barão, pensava, na actividade que desenvolve contra o representante da sua casta, contra o meu adversario?

Ao lado, em cadeiras tambem douradas, conversavam dois ecclesiasticos. Um, risonho e nedio, de cabellinho encaracolado e branco, abriu os braços para mim, paternalmente. O outro, moreno e triste, rosnou «boas noites.» E da mesa, onde folheava um grande livro de estampas, um homemzinho, de cara rapada e collarinhos enormes, comprimentou, atarantado, deixando escorregar a luneta do nariz.

Houve um momento em que me ergui, chamado por um velho Inglez meu amigo, que passava, recolhendo da Opera, e que me queria simplesmente segredar, com uma convicção forte, que «a noute estava esplendidaQuando voltei á mesa e ao bock, o Argentino encetára em monologo a glorificação da «sua senhora». Carmonde devorava o homemzinho com olhos que riam e que saboreavam, deliciosamente divertido.

Coroava este cenaculo um philosopho que as gravuras do tempo apresentávam com um sorriso saloio de creado de servir em dia de banquete. O defunto Voltaire, de quem o leitor ha de talvez ter ouvido fallar, como dizia Rivarol, era um homemzinho que monopolisava o espirito nos salões do seculo XVIII, o grande seculo da conversação.

Sem saber do que se tratava, acompanhado do official de diligencias, foi o prior a casa do juiz. Então o homemzinho explicou: A Senhora, mal eu acabei as minhas rezas, entrou a olhar-me com muita compaixão. Contei-lhe todas as miserias da minha vida, e disse-lhe como aquelle azeite que alli levava para a sua lampada, fôra tirado á bocca dos meus filhos.

Por instantes, quando o homemzinho passava na luzerna do luar lançada por alguma fresta da torre, eu ia jurar que elle mudava de figura, á proporção que ia subindo. não tinha na cabeça o solidéu de sêda preta. As suas orelhas avantajavam-se aos lados dos olhos despegando-se-lhe do craneo como as dos morcegos, em grandes pregas cobertas de cabellos.

Apagam-se nas frentes Os candelabros, como estrellas, pouco a pouco; Da solidão regouga um cauteleiro rouco; Tornam-se mausoléos as armações fulgentes. « da miseria!... Compaixão de mim!...» E, nas esquinas, calvo, eterno, sem repouso, Pede-me sempre esmola um homemzinho idoso, Meu velho professor nas aulas de latim!

Os plurais dos nomes diminutivos formam-se do tema do plural do nome fundamental e do plural do sufixo. Dão testemunho os dialectos. Assim, pois, escrevemos: homemzinho, homemzinhos, não homensinhos; acçãozinha, acçõezinhas, não acçõesinhas; pãozinho, pãezinhos, não pãesinhos; mãozinha, mãozinhas; aneizinhos; etc.

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