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Podem dizer talvez, e dizem bem, Que ás suas faces tumidas, rosadas, Falta a côr macilenta que convém Ás virgens dos sonetos e balladas. Á elegancia doente e vaporosa Eu prefiro, comtudo, a fórma airosa Do seu corpo gentil de mulher ; Por isso adoro e préso mais que tudo Os seus olhos dolentes de velludo, Os seus labios vermelhos de romã. Amor omnia vincit

E é então o senhor, que, sem nobreza D'aquilo onde se , estuda e reza A melhor oração da nossa vida, Vem hoje, perante esta alma esquecida, Interrogar na mais dura exigencia Quaes as razões porque tenra existencia Se acalenta no leito de innocentes, Com meus affagos ternos e dolentes!

Ó tu, cuja mão branca e delicada desferia melancholicos gemidos nas harpas de Lutha, tenta ainda consolar-me com teus hymnos poeticos e dolentes. Desperta essas cordas adormecidas, canta, ó Malvina, e reaviva o meu genio, cuja chamma foi sopitada pelos annos implacaveis. Vem a mim, ó Malvina gentil, na obscuridade d'esta longa noite que entristece-me. Porque privaste-me da meiguice de teus cantos!

Ai ao relento, ai ao relento, sonham cavadores!... Somno d'arminho... colxão de terra... lençol de flores!... Cahi dormentes, Cahi exanimes, trementes, Palidos silencios do luar dorido! Litanias fluidas do luar dorido! Misereres brancos do luar dorido! Balsamos, piedades, orações dolentes Do luar dorido!...

E assim lhe disse o derradeiro adeus, Ao vel-a erguer-se aos luminosos céos: Alma minha gentil que te partiste. Ha não sei que de mystico e suave Nesse vulto amantissimo de Ignez: Manhans de abril e symphonias de ave, O luar calmo e o verde céo inglez. Delicada! em instantes de socego Decorria-lhe a vida em tons dolentes, Entre arrulhos de amor! sonhos fulgentes! Nos saudosos campos do Mondego.

Arrancar a uma pobre alma de meridional, apaixonada pela côr e pela fórma, o olôr dos incensos subindo em dolentes preces para um céo recamado de oiro e pedrarias, onde lindas crianças cantam e tocam flautas e guitarras maravilhosas, onde florescem jardins ideais, e correm fontes inesgotaveis de perfumes suaves; tirar-lhe a ilusão magnifica duma vida embalada pela esperança do milagre, e dar-lhe em troca a frieza do raciocinio, a clara e positiva significação das palavras, a simplicidade da fórma despida do encanto da arte, será por certo de muito bons resultados futuros e foi-o para o meu espirito, que se habituou ao rigoroso cumprimento da verdade mas nesse tempo constituia um sacrificio a mais a juntar aos muitos outros.

Como é milagrosa e abençoada a influencia que n'este caso a creança innocente exerce no caracter de sua mãe. Acabaram-se as longas scismas dolentes, as doentias tristezas, os inuteis desalentos!

Podesse eu ser a lua, a lua terna, E faria que a noite fosse eterna. E os abutres e os corvos fazem giros De roda das ameias e dos pégos, E nas salas resoam uns suspiros Dolentes como as supplicas dos cegos. Fosse eu aquellas aves de pilhagem E cercara-lhe a fronte, em homenagem.

Era com a sua alma que eu estava em contacto tambem, com a sua alma nos derradeiros annos da sua vida, porque, n'esses livros, havia muito dos seus affectos, dos seus pensamentos intimos, das suas alegrias e esperanças, das suas mágoas, da suas torturas, das suas dolentes nostalgias...

Nas ondas daquella harmonia nervosa e suave, casara-se tudo o genio de Chopin, a alma do violino, o enredo daquelle tecido de musica, simultaneamente divino e infernal, sobretudo a vibração dos nervos dolentes de Peregrina, esquecendo outras cordas... Victoriamo-la, quando acabou. O remoinhar daquella alma emotiva de mysterioso, communicara-se, afinal, a todos, a tudo.

Palavra Do Dia

stuart

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