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por esta phantasia Merecia De meus males algum fruito; E não era certo muito Para o muito que queria. De maneira, Que não he, na derradeira, Grande espanto, Que quem, Dama, vos quer tanto, Que outro tanto de vós queira. Suspeitas, que me quereis? Qu'eu vos quero dar lugar Que de certas me mateis, Se a causa, de que nasceis, Vós quizesseis confessar.

Pois se de desprezar te prezas muito, Ja pretendes do mundo fama e fruito. Deixo agora Reis grandes, cujo estudo He fartar esta sêde cubiçosa De querer dominar e mandar tudo, Com fama larga e pompa sumptuosa. Deixo aquelles que tomão por escudo De seus vicios e vida vergonhosa A nobreza de seus antecessores, E não cuidão de si que são peores.

E o meu Senhor diz assi: Dava-lhe o vento no chapeirão, Quer lhe , quer não. Bem o póde revolver, Que o vento não traz mais fruito; E mais vento he sentir muito O que, emfim, fim ha de ter. O melhor, he melhor ser, Que o vento no chapeirão, Quer lhe , quer não.

Tudo seu remedio tem; Que é assi, bem o sabeis, E o remedio tambem. Querei-los conhecer bem: No fruito os conhecereis. Obras que palavras não! Porem, senhor, somos muitos, E entre tanta obrigação Trasmalhamos nossos fruitos Que não saibais cujos são. Um que por outro se vende, Lança a pedra, a mão esconde, O dano longe, se estende. Aquele a quem doi, se entende, Com sôs sospiros responde.

E esse querer dará fruito, Que me tire destes laços? E que fruito? Dous abraços. Esse fruito custa muito. Esse he o amor qu'em vós ha? Pezar de minha mãe torta! Ora hi, chamae logo Vosso amo que venha , Porque he cousa que importa. Logo? Logo nessas horas. Não estarei aqui mais? Não. Ainda ahi estais? Vós haveis mister esporas. Irei, porque me mandais.

Num valle ameno, que os outeiros fende, Vinhão as claras agoas ajuntarſe, Onde hũa meſa fazem, que ſe estende Tam bella, quanto pode imaginarſe: Aruoredo gentil ſobre ella pende, Como que prompto estâ pera afeitarſe, Vendoſe no cristal reſplandecente, Que em ſi o eſtâ pintando propriamente: Mil aruores eſtão ao çeo ſubindo, Com pomos odoriferos & bellos, A Laranjeira tem no fruito lindo A cor, que tinha Daphne nos cabellos. Encoſtaſe no chão, que eſt

Sem ventura he por demais. Glosa. Todo o trabalhado bem Promette gostoso fruito; Mas os trabalhos, que vem, Para quem dita não tem Valem pouco, e custão muito. Rompe toda a pedra dura, Faz os homens immortais O trabalho quando atura; Mas querer achar ventura, Sem ventura, he por demais. Minh'alma, lembrae-vos della. Glosa.

D'ali o nosso olhar tão extranhas Coisas, por esse céo! e tão ardentes Visões amostra o mar de ondas trementes E as estrellas, d'ali, vê-as tamanhas. Amo a grandeza tenebrosa e vasta: A grande idéa como um grande fruito De um'arvore colossal que isto domina; Mas tu, criança, tu boa... e basta, Sabe amar e sorrir... mulher, é muito... Mas a ti te quero pequenina...

Aindaque, para viver no mundo, me debruo d'outro panno, por não parecer coruja entre pardaes, fazendo-me hum para ser outro, sendo outro para ser hum; mas a dor dissimulada dara seu fruito; que a tristeza no coração, he como a traça no panno. E por tão triste me tenho, Que se sentisse alegria, De triste não viviria.

Com este, teus successores Se honrarão de serem teus; E dar-lhe-hão os escriptores, Por doze trabalhos seus, Doze milhões de louvores. E dessa illustre fadiga Colherás mui rico fruito: Enfim, a razão me obriga Que tão pouco delle diga, Porque o tempo dirá muito. FILODEMO. VILARDO, seu moço. DIONYSA. SOLINA, sua moça. VENADORO. MONTEIRO. DORIANO, amigo de Filodemo.

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líbia

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