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Tudo vos consentiria Quanto quizesseis fazer, Se este vosso prometter Fosse por me ter hum dia. Todo então me desfaria Com gôsto; e vós de contente, Zombarieis de quem mente. Mas pois folgais de mentir, Promettendo de me ver, Eu vos deixo o prometter, Deixae-me vós o servir: Haveis então de sentir Quanto a minha vida sente O servir a quem lhe mente.

E s'isto conhecesseis Ser verdade mais pura Do que d'Arabia o ouro reluzente; Inda que não quizesseis, Essa condição dura Em branda se mudára facilmente. Eu, vendo-me innocente, Senhora neste caso, Bem no arbitrio o puzera De quem sentença dera, Com que o que he justo se mostrasse raso; Se, emfim, não receára Que a vós por mi, e a mi por vós matára.

por esta phantasia Merecia De meus males algum fruito; E não era certo muito Para o muito que queria. De maneira, Que não he, na derradeira, Grande espanto, Que quem, Dama, vos quer tanto, Que outro tanto de vós queira. Suspeitas, que me quereis? Qu'eu vos quero dar lugar Que de certas me mateis, Se a causa, de que nasceis, Vós quizesseis confessar.

A rivalidade desgrenhou-se, pôz as mãos na cintura, baixou á lama, á pedrada, ao murro, ao gesto vil, até que a academia sexual, exasperada, resolveu dar cabo das outras, e organisou um plano sinistro... Ventos que passaes, se quizesseis levar comvosco estas folhas de papel, para que eu não contasse a tragedia de Sião!

Senhora, s'eu alcançasse No tempo que ler quereis, Que a dita dos meus papéis Pola minha se trocasse; E por ver Tudo o que posso escrever Em mais breve relação, Indo eu onde elles vão, Por mi quizesseis ler;

Após o qual o duque enviou logo a resposta ao Infante, que ainda era em Penella, por Martim Affonso de Sousa, fidalgo de sua casa, que em presença de todos lhe disse: «Senhor, o duque meu Senhor vos notifica por mim em resposta do que lhe ora enviastes dizer, que depois que nascestes, sempre vos teve por irmão e amigo, a que desejou fazer prazer e serviço, e que agora por este vos tem, e não com menos desejo e vontade, e que por cumprir o que El-Rei lhe mandou, vae a sua côrte por esta estrada publica, e que a gente que traz não é d'ajuntamentos nem d'alvoroço como vos fizeram crêr, mas é a que o soe de acompanhar, e que de vir em acertamento seguido para a côrte caminho direito, haver de tocar vossa terra, que não sabe como seja caso d'agravo nem escandalo vosso; porque n'ella não ha de consentir que se faça damno, força, nem tomadia, sómente pedirem alguns mantimentos se forem necessarios, por seus dinheiros, como vós podereis fazer em suas terras quando por ellas de vontade, ou por necessidade quizesseis passar, e que por tanto elle determina todavia seguir assi seu caminho sem outro desvio, que vos pede que o hajaes assi por bem