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Em torno d'este nome fez-se uma verdadeira lenda que representa o conde como um louco, fazendo sapatos e lavrando as terras. E na verdade tem não sei que de singular e de poetico a sua vida. Um dia, um conde d'esse dourado imperio dos czars vestiu-se de moujik, e mais do que simplesmente, pobremente, foi esconder-se na sua aldeia e começou a ceifar o trigo, semear o grão e construir a cabana.

O mais pobre vai sentar-se festejado ao serão ou á meza do mais rico; isto é, do que na sua tulha tem centeio ou milho para todo o anno; e o abastado interrompe a sua lavoira, para ir fazer com os seus bois a geirasinha do indigente que a não pode pagar; e lhe leva pendurado na canga do arado o sacco da semente, para que elle tenha tambem, para o verão, que ceifar para seus filhos; porque toda esta boa gente sabe, por instinto, que as lagrimas, no meio da alegria geral, são mais amargosas para quem as verte, e auspiciam mal o contentamento a quem as presenceia.

Tres dias depois as mulheres que iam ceifar ao campo, passando pelo alto do Valle, viram de longe balouçado pelo vento nos galhos da figueira do José Lopes, a mais elevada e formosa arvore dos contornos, um vulto, que á luz incerta e na meia treva do alvorecer, tomaram por espantalho pendurado para assustar os passaros.

¡Ai! ¡mundo! ¡ai! ¡eccos seductores! ¡Tanto vate a ceifar louvores!... ¡Tanto moço a colher amores!... ¡Tantos loireiros e rosaes!... E eu n'esta solidão a torcer-me arraigado, qual roble que geme indignado, vendo ao longe no Oceano os lenhos triumphaes!

Sol nado, toca a encastelar os cestos da ceifa e da vindima, e partem cantando. No palacete de gradarias de ferro acorda ao matinal concerto uma das formosas do rancho que na vespera estava lendo A flôr d'entre o gelo. E, lembrada de ter lido n'um poeta portuense esta quadra, sorri ao primeiro raio de sol que lhe brinca nas rendas do leito, e abençoa: Ide ceifar!

Levou-me a luz do dia o que me trouxe A noite, a solidão, a luz do luar... E a Morte, que em meus braços foi Donzela E corpo de beijar, Pegou da fria Fouce Saltou ligeira, rindo, á dura séla E foi ceifar, ceifar!

Era preciso que esse immenso territorio fosse devastado, permitta-se-nos a expressão, pela immensa tempestade do progresso, que se lhe abeirava, para dar-lhe o seu quinhão civilisador; e que leis protectoras se fizessem com o fim de dar livre accesso ao explorador, que mais tarde havia de ceifar as suas mattas insondaveis e poeticas, mas cuja poesia fará retrogradar o Brazil para os seus primitivos tempos.

Á volta de poucos botes, o abbade de Creixomil cahiu traspassado do peito ás costas, ouvindo estas vozes frementes de odio: Perro! não pozesses as mãos nas barbas de um velho! E depois foi beijar a mão a seu pai, com quem se demorou algumas horas, e partiu para não perder a passagem das náos que estavam de vela para a India. E foi ceifar novos louros.

No solar do conde Argimiro, um anno depois da sua partida, ainda tudo dava mostras da magua e saudade da condessa: as salas estavam forradas de negro; de negro eram os trajos della; nos pateos interiores dos paços crescêra a herva, de modo que se podia ceifar: as reixas e as gelosias das janellas não se haviam tornado a abrir: descantes dos servos e servas, sons de psalterios e harpas tinham deixado de soar.

Vasco da Gama ensinára o modo de imperar com o fogo e o sangue; Sodré indicava o modo de ceifar no mar, pela abordagem, as náus de Meka. A pirataria e o saque foram os dois fundamentos do dominio portuguez, cujo nervo eram os canhões, cuja alma era a Pimenta. Na artilheria, effectivamente, estava o segredo do poder dos invasores da India.

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