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Affirmam os chronistas que elle nasceu em Sines, e que teve por paes a Estevão da Gama e Isabel Sodré; e ainda que pouco escrevam, d'onde possamos inferir como correra a sua infancia e puericia, é comtudo facil presumir que principiou a sua carreira nos mares da Africa, e que sendo encarregado de negocios importantes, d'elles se desempenhou a contento do seu rei.

Os montes da Outra Banda estampavam confusos no céo embaciado os contornos gigantescos, e no fundo escuro mal se distinguiam as grandes massas negras dos navios. Occulto n'um monte de pedras, um grillo cantava distrahido: gri, gri, gri, gri... O homem vinha d'aquelles lados do Caes do Sodré.

Os descamisados perguntam-vos pela nossa bocca quanto renderam na almoeda dos sequestros, as camisas repassadas do suor da agonia, quando despistes os martyres da liberdade enforcados no campo de Sanct'Anna, na Praça-Nova, no Cães do Tojo, no Cães do Sodré?

Sejamos como a viscondessa. Amemos e seremos felizes. No restaurante Um mez volvido, após os acontecimentos, acima descriptos, em Junho de 59 entrava eu casualmente n'um café do Caes do Sodré, situado por baixo do Grand Hotel Central quando ouvi a voz de Alfredo, que de longe me chamava. Ebrio e tumultuoso extendeu-me a mão direita, offerecendo-me um banco de palhinha em um dos extremos da mesa.

Deixára o Gama na India uma parte da sua armada sob o commando de Vicente Sodré, personagem tão eminentemente celebre como o proprio almirante, cujo tio era. Fidalgo, este amava as façanhas brutaes e estrondosas; o outro queria mais á pirataria e ao roubo.

O ex-ministro da Alçada, como bebesse mais alguns calices de champagne, no auge de sua alegria gosou-se de visões deliciosas, entre as quaes, se a conjectura me é fiel, avultavam uns triangulos do caes do Sodré, e umas lavaredas do Campo de Sant'Anna. Bartholo quiz pôr luminarias; mas o marquez dissuadiu-o d'uma virtude, que pareceria ridicula a olhos extranhos: a virtude das luminarias!

Vicente Sodré andava n'isto, ao mesmo tempo que Ruy Lourenço, por sua conta e risco, varria a costa de Zamgebar, caçava navios e cobrava tributos aos sultões. O dominio portuguez adquiria logo de começo o caracter duplo que jámais perdeu, apesar de todas as tentativas posteriores de regularisação e de ordem. Era no mar uma anarchia de roubos, na terra uma serie de depredações sanguinarias.

Este Manoel da Silva Mascarenhas editou em 1645 as poesias do seu parente, mudando o titulo de Menina e Moça para Saudades de Bernardim Ribeiro. D'este ramo não houve successão que hoje possa gloriar-se de parentesco remoto com o poeta. Manoel da Silva Mascarenhas foi casado com D. Garcia Pereira, filha de João Sodré, de Ourem; mas não deixou filhos legitimos.

O de Katchi resistiu, implorando o auxilio do Sodré, que pouco se lhe dava da feitoria, e a abandonou para ir ao corso das náus de Meka: era trabalho de mais proveito e menor risco piratear de parceria com a corôa portugueza nas costas de Adal e da Arabia, á embocadura do mar Vermelho.

«... em que no mar tomaram náos de Cambaya e Calecut que iam para Meka, a que roubaram o melhor que acharam de que se carregaram os navios e caravellas quanto poderam e mormente roupas de muito preço e muitos mantimentos e mouros para dar ás bombas, e não se occuparam em carregar os navios de pimenta e drogas que levavam as náos de Calecut que a todas, umas e outras, poseram fogo e queimaram com toda a gente sem a nenhum darem vida, mas Vicente Sodré mandou que os Mouros que tinham tomado para a bomba todos os tornaram com os outros e todos forão mortosGaspar Correia, Lendas, I, pp. 365-6.

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