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Ó meu rosto, dizia ella, ó meu unico cuidado, se eu soubesse, meu branco rosto, que um velho marido te devia beijar, oh! iria á montanha verde e colheria o absyntho, espremeria o seu suco e lavar-te-hia com elle, meu rosto, a fim de que o velho, quando te beijasse, lhe sentisse o amargor.

Eu lhe digo. Meu pae tem em certas coisas umas ideias muito singulares. Excellentes as acho eu. Oh! não imagina que boa e excellente alma é a de meu pae! Era eu uma creança, tinha onze annos, talvez, quando elle, um dia, vindo de Lisboa passar aqui algum tempo comnosco, me trouxe uma boneca, realmente bonita; uma maravilha de Nuremberg. Nos primeiros dias não me fartava de a vêr, de a beijar, até commigo a deitava. Oito dias depois succedia o que era de esperar, nem d'ella sabia. Meu pae notou-o. Então, Lena aqui todos me chamam assim não gostas da tua boneca? Disse-lhe eu: Gosto, mas... Bem sei, fizeste tudo o que tinhas a fazer por ella, e como, pela sua parte ella nada faz por ti, enfastias-te, canças-te de conceber, a cada momento, brinquedos novos. Tens razão; onze annos não é idade em que o interesse se sustente com tão pouco, é necessario mais. Ora dize-me, Lena, continuou elle se eu te mandasse vir uma boneca que movesse os braços e os olhos, que te sorrisse, que chorasse tambem, que te beijasse até... Pois ha bonecas assim? perguntei eu, admirada. E desejaval-a? Oh! se a houvesse!... Trago-t'a ámanhã. Não dormi aquella noite a pensar na boneca. No dia seguinte apresentou-me meu pae uma creança de um anno, orphã de uma pobre familia, que uma epidemia extinguira, e disse-me: Ahi tens a boneca que te prometti, Lena; vou confial-a aos teus onze annos. Veremos se tens juizo para brincares com ella.

Coitada! ficou tão desconsolada, quando, espreitando-me os cabellos, conheceu que se havia enganado, que deveras fazia pena! «E não é! veem, que tristeza a minha?!» dizia ella tanto do coração, que eu não tive mão em mim, que a não abraçasse e beijasse; arrisquei-me assim a ser vista e a dar a conhecer as outras, que depois muito me ralharam por causa d'isto. Mas se eu não pude!

Tremia deante d'ella e nem tentava explicar a si proprio as causas da frieza que sua mulher lhe testemunhava. Por caricia unica, depois que Ronquerolle triumphára, M.me de Tournelle apenas permittia ao marido que a beijasse na testa. Uma noite, pelas 11 horas, o infortunado marquez veiu bater á porta do quarto de sua mulher. Sois vós, Sergio? perguntou ella com voz irritada.

Tu dizes que a minha boca não acorda desejos, não aquece outra boca, não merece os teus beijos; Mas, tem cuidado commigo, Não procures ser ausente: Se me deixares, eu digo O contrario a toda a gente. Ouve, meu anjo: ¿Se eu beijásse a tua pél? ¿Se eu beijásse a tua boca Onde a saliva é um mél?...

Dizendo elrei sanhudamente coulra elle: "Que non avia vergonça nenhuuma, beijarem a mão aa Rainha sua molher o Infante Dom Joham, que era moor que elle, e isso mesmo seu irmaão, e todollos outros lidallgos do reino, e el soomente dizer que lha nom beijaria, mas que lha beijasse ella a elle." Fern. Lopes, Chr. d'elrei D. Fern cap. 62. Passára mais de um anno depois do casamento d'elrei.

Mas se eu soubesse, meu branco rosto, que um joven marido havia de te beijar, oh! então iria ao verde jardim, colheria todas as rosas e das rosas espremeria o suco para te lavar, meu branco rosto, a fim de que o joven noivo, quando te beijasse, ficasse perfumado do teu perfume

Nesta conjuntura entrou o secretario Antonio de Cavide, que fitou com ares de assombrado o bello rosto e garbosa compostura da dama desconhecida. Maria Isabel, erguendo-se, disse á filha que beijasse a mão do sr. marquez, e sahiu. Quem é esta gentil fada?! perguntou Antonio de Cavide Eu nunca vi mais guapa mulher!

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resado

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