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Para a memória do dia tão espantoso ficou o sangão rasgado na baixada da cidade de Santo Thomé,9 desde o tempo antigo das Missões. Faz duzentos anos que aqui estou; aprendi sabedorias árabes e tenho tornado contentes alguns raros homens que bem sabem que a alma é um peso entre o mandar e o ser mandado... Nunca mais dormi; nunca mais nem fome, nem sede, nem dor, nem riso...

«Eu tomei rapé com excesso por espaço de vinte annos, por conselho de medicos, e por habito, gosto, vicio ou paixão, quando principiei em Lisboa o culto soberano do sagrado lausperenne ao Santissimo Sacramento no anno de mil oitocentos e cincoenta e oito; era eu para o exaltar, não tinha acolyto, nem ministro, dizia missa diaria, adorava duas vezes por dia com treze luzes de cera sendo uma de azeite, rezava o officio divino, escrevia, trabalhava, compunha, e via-me na necessidade de vigiar de dia e de noite as luzes de cera e azeite que ardiam diante da divina magestade do Santissimo, e de lavar a casa da minha basilica; e por isso dormi poucas horas, e sempre vestido no decurso de dezeseis para dezesete mezes de continua e incessante adoração, sem uma falta, e deixei o uso do rapé por decencia e reverencia até o dia de hoje sem quebra, e sem perigo, sem saudade e sem pezar.

Dormi, dormi!... que bellas camas!... ai, que bons lençoes!... Na travesseira, que bem que cheira! cantam roussinoes!... Dorme de costas, cavador, ao luar, ao luar de neve!... Ai, como a terra era pesada, e se fez leve, leve!... Dorme, pastor, ao luar de Junho, dorme sem cuidado!... Que anda a Senhora dos Montes-Ermos a guardar-te o gado... Durmam velhinhas! durmam creanças! durmam donzellas!

Sacudindo o sudario, em peso os mortos! Mortos, quem vos chamou? O som da tuba Ainda do Josaphat não fere os valles. Dormí, dormí: deixae passar as eras... Mas foi uma visão: foi como scena D'imaginar febril. Creou-se, acaso, Do poeta na mente, ou desvendou-lhe A mão de Deus o íntimo ver da alma, Que devassa a existencia mysteriosa Do mundo dos espiritos? Quem sabe?

Branca teve mêdo e acudiu logo, para se desculpar da sua impertinência: Não repares nas minhas palavras, que eu não sei o que digo. Não dormi nada em tôda a noite. chorei! Se conhecesses os meus tormentos, até tinhas pena... Mas, porque não apareceste, Frederico? Outra vez a impertinência! Aquele inquérito exaltava-o, enchia-o de cólera.

Ora eu não sei entender Tal caso, nem lhe acho fundo: Com tudo venho a dizer, Que ha tantos males no mundo, Que tudo se póde crer. Se vos trouxer quem vos diga Como esta noite dormi Na nao, crereis que he assi? Nenhuma cousa me obriga A que não creia o que vi. Se o Patrão aqui vier, Que he homem d'autoridade, Crereis o que vos disser? Sim, que ninguem póde haver Que me negue esta verdade.

JOÃO desalentado: E assim tudo acabou!... Saúdosa Galilea, Onde sorris tranquilla, ó minha pobre aldeia!... Quantas recordações do teu ceu, do teu ar, Dos dias que passei no teu sereno mar, Das noites que dormi na relva da campina, Tão descuidoso!

Mas, hontem, que gosando o seu amor Dormia, santamente, entre seus braços, Bateu, tragicamente, o bom prior, E a escada rangeu sob os seus passos... O coração pulsou-me acelerado; Ella estacou trémula e suspensa.... Mas levou-me a um sitio agasalhado, E dormi toda a noute na dispensa.

Então deu-me o castellão differentes iguarias muito boas para comer, e mostrou-me uma cama em que eu podia dormir. O vinho muito dôce que bebi pesou-me na cabeça, e eu dormi como um morto até que o mesmo velho pequenino me foi acordar.

Estou boa, sr. conde, e v. exparece-me excelentemente saudavel. Não dormi cinco minutos, com o cuidado que me deu o seu incommodo de hontem á noite. Mal empregado cuidado!... mas muito mais por isso lhe agradeço a prova de estima. E de amor apaixonado, minha senhora.

Palavra Do Dia

dormitavam

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