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E, para os vêr profanados, certas gaitas ordenaram, com que todos celebraram a bacchanal, suja prole; e foram gaitas de folle porque os odres não faltaram . E quem isto faz, senhor, como é possivel que possa conservar em graça vossa do vosso reino o melhor!

Respondeu Christovão Alão, pelas mesmas rimas, do seguinte feitio: Bem caro te custou Gaspar de Anhaya, E te póde custar inda o Sarinho; Poeta bacchanal, farto de vinho, Que és deshonra do Porto e Miragaya. Villão inda mais sujo que da Maya, Creado com brôa e com toucinho, Quem te mette a fallar em Douro e Minho, Sendo filho das ervas e da praia?

Uma franceza, amante varia de varios francezes, mad. Pauline de Flaugergues, dava o tom em Lisboa, por esse tempo, em versos e frescor de cutis polvilhada de bysmutho. Rodeavam-na os areopagitas do plectro e da sintaxe, a mestrança da versejadura Castilho, Garrett e os outros da constellação. Esta bohemia trovista foi dada como typo de mulher emancipada pelo talento. Teve ovaçoens das lyras primaciaes. Damas da côrte, creadas em novenas e lausperennes, atiraram as camaldulas ás ortigas e pegaram de fazer muitos gallicismos grammaticaes e pessoaes. Viveu-se uma rasgada bacchanal á franceza, em que tomaram o seu quinhão pro rata as mulheres dos marquezes, as filhas dos algibebes e as esposas dos ex-almoxarifes.

Vago rumor de vozes mal distinctas Nos guiou para os porticos do paço: Eu, sabendo que o bispo era um devasso, Previa a bacchanal... Escuta, ó Christo, escuta, embora sintas Chammejante de pejo o rosto frio, Tudo o que eu vi no lupanar sombrio, No infame lupanar sacerdotal: II *A humildade do bispo*

A grande multidão, a vaga, a onda enorme, Que oscilla sem cessar, e gira multiforme Ás corridas, ao circo, ao templo e aos cafés, Talvez ao presentir que tudo, emfim, declina, Adore a immensa luz, em vós, constellações, Que não baixaes do céo; que vindes d'uma esquina, Vagando no rumor da aérea musselina, Em plena bacchanal fingindo de vizões? Oh, sois do nosso tempo!

Mais tarde ainda, em França, a bacchanal do segundo imperio que cahiu humilhado em Sedan, encontrou a sátira dilacerante de Victor Hugo, a audacia firme de Rochefort e, sobretudo, a irreverente musica de Offenback.

Transformaram-se em medo os regosijos da antiga bacchanal. Gigante novo cuidavam ser o rei que o ceu lhes déra. Não ousavam sequer saír da tóca; pois, não raro, os instinctos maus da fera por imprudente a presa é que os provoca. n'essas eras muito a pêllo vinha dizer: Cautela e caldos de gallinha... O rei era um pedaço de madeira. Nem mais, nem menos.

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