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João Chagas, por exemplo, conservou uma placidez digna de registo. Dil-o um jornal da epoca: «O brilhante escriptor não afasta de si todas as responsabilidades nem as assume todas. Acceita as que tem e não as declina, antes entende que deve ufanar-se d'ellas.

Os seis volumes da correspondencia de Georges Sand são como que a ascensão d'um espirito para a região luminosa da bondade, da justiça e do amor! Á proporção que a vida lhe declina a pacificação, a doçura e a paz vêem descendo sobre o seu agitado espirito, até fazerem d'elle um exemplo de força e caridade, de resignação e de tolerancia.

Ao longe o sol declina; sobre as ondas arde. Soltando a voz sonora n'um murmurio suave expira a tarde.

Pelo contrario, creio que ella está destinada a dar um salutar exemplo áquelles, cuja estrella tambem declina, ensinando-lhes a unica maneira de continuar, nos tempos que correm, as nobres tradições dos seus antepassados. E qual é essa maneira unica? interrogou o fidalgo, quasi ironico, como se esperasse a resposta.

Um cedro n'elle plantado começou de levantar-se animoso e gentil; e sei que n'esta hora, em quanto de seus dois plantadores um não existe na terra, o outro declina para o occaso, elle, medrando ainda, é , como lh'o eu augurára nos meus versos, brasão do presbyterio; tem no seu tronco cinco palmos de circumferencia, e perto de quarenta de altura.

He tudo enthusiasmo, e parvoice, Desconcertos nascidos da doudice: E nas varias manias, que contém, Assenta cada qual que assim vai bem. Mas se viver por gosto assim pertendem, Que nem huns aos outros bem se entendem, Vão vivendo, que as cousas deste mundo Humas ficão em cima, outras no fundo; Porque a razão nos mostra, e nos ensina Que tudo toca a meta, e então declina.

Quem com sólido intento Os segredos buscar da natureza, Quanto d'Athenas préza, Entregue ao mar irado, ao leve vento: Em forjar meu tormento, Nova Philosophia, D'experiencias feita, Amor m'ensina. Das Leis do antigo tempo bem declina; Que Amor a natureza em mi varía; Donde escola de Sabios nunca vio Em natural sogeito Quanto Amor em meu peito descobrio.

Soltas ao vento as velas de brocado, Ao som das Lyras, sobre o rio immenso, Dos remos d'oiro e de marfim sulcado, O destino do Mundo ia suspenso! Como nuvens correndo, as horas passam; se divisa o porto; o sol declina, E emquanto as velas, marinheiros, cassam, Ella que um sonho de poder domina,

Vel-a depois pensativa, Quando tibio o sol declina, Na corrente cristalina Os olhos negros fitar! Vagas sombras de tristeza Que vem toldar-lhe o semblante, São tão bellas nesse instante, Dizem tanto sem fallar!

A grande multidão, a vaga, a onda enorme, Que oscilla sem cessar, e gira multiforme Ás corridas, ao circo, ao templo e aos cafés, Talvez ao presentir que tudo, emfim, declina, Adore a immensa luz, em vós, constellações, Que não baixaes do céo; que vindes d'uma esquina, Vagando no rumor da aérea musselina, Em plena bacchanal fingindo de vizões? Oh, sois do nosso tempo!

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