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O Espirito de Deus passou pelo meu espirito, e disse-me: vai, e faze resoar nos ouvidos das turbas palavras de terror e de verdade. E eu obedecerei ao meu Deus no meio dos punhaes de assassinos. Povo!... breve soará a tua hora extrema: tu mesmo a assignalaste no decorrer dos tempos. O anjo exterminador vibra sobre ti a espada da assolação, e tu danças e folgas ebrio das tuas esperanças.

Senhor da Força, nós, o heroe lendario, Da Terra o domador, o sabio, o forte, Dir-se-ia que jurámos ante a morte Guerra d'irmão a irmão!... Mais féros do que os tigres, destruimo-nos A ferro, a fogo, a polvora, a metralha, Deixando, pelos campos de batalha, O sangue, a assolação!...

Herdeiros pequeninos e pacificos dos gigantes da assolação, dos Tainerlans, dos Attilas e dos Gengiskans, avaliavam pela estimativa d'aquelles illustres selvagens as façanhas dos proprios avós. Se a historia pergunta: Acaso esses combates em que, sem duvida, se praticaram grandes feitos, foram uteis ao progresso material e moral do povo em cujo nome se pelejaram, ou trouxeram a sua decadencia?

Comvosco, onde assomaes, a tempestade assoma; Rebrame o vendaval no espaço onde rugis, Negro sopro, que apaga as lampadas de Roma, E aviva ao mesmo tempo os fachos de Paris! Erguendo para os céus a pavorosa fronte O anjo da Assolação atraz de vós caminha; Quando o incendio alumia a extrema do horisonte Sois vós que perpassaes n'essa abrazada linha!

Um alto e profundo idealismo determina muito daquilo que, no primeiro movimento de repulsão e de horror perante a guerra, nos poderá parecer sómente a assolação de uma torrente de abjecções e vilanias.

Por meio deste vasto quadro de assolação rompia uma numerosa companhia de cavalleiros e damas, de donas e escudeiros, de donzellas e pagens, brilhante cavalgada que descia da banda de Santo Antão para S. Domingos, e tomava pela corredoura para a porta do ferro.

Oh tempestade! eu te saudo! oh nume, Da naturesa açoite! Tu guias os bulcões, do mar princesa; E é teu vestido a noite! Quando no pinheiral, entre o granizo, Ao sussurrar das ramas, Vibrando sustos, pavorosa ruges, E assolação derramas, Quem porfiar comtigo, então, ousara Da gloria e poderio; Tu que fazes gemer pendido o cedro, Turbar-se o claro rio?

Se um ímpio, então, na affogueada bôcca De volcão popular sacode um facho, Eis o incendio que muge, e a lava sóbe, E referve, e trasborda, e se derrama Pelas ruas além: clamor retumba De anarchia impudente, e o brilho de armas Pelo escuro transluz, como um presagio De assolação, e se amontoam vagas Desse mar d'abjecção, chamado o vulgo; Desse vulgo, que ao som de infernaes hymnos Cava fundo da Patria a sepultura.

Henckel, Bomare Então das minas pela tréva espessa Perdem de vista o Sol, da vista o dia, E á debil luz de palida lanterna O profundo vão ver Laboratorio, Em que os metaes prepara a Natureza: Dos homens os quiz pôr, tão longe, e longe! Vio que do ferro , não curvo arado, Mas liza espada fabricar devião, E do bronze os canhões, que o raio imitão, A tanta assolação chamando gloria.

Com elles, monstro horrendo! Ha seculos semeias, Em guerras fratercidas, A morte e a assolação!... Mas como as forças cosmicas da Terra Cessaram suas luctas de gigantes, Trazendo á luz do Sol, d'amôr sedenta, Dois mundos revestidos d'esplendores,

Palavra Do Dia

vagabunda

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