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Depois d'eventuaes destinos varios, Sob a lei que Veneza lhe dictára Se acolheo, como a Grecia, então Corintho; E ei-lo que ante seus muros se apresenta, Inimigo entre os feros inimigos Da Grecia e de Veneza, e trasbordando De resentido ardor, qual excandesce Ao joven convertido a alma orgulhosa, Onde duestos mil accumulados Estão sempre em tumulto, e eternos vivem.

Senhor da Força, nós, o heroe lendario, Da Terra o domador, o sabio, o forte, Dir-se-ia que jurámos ante a morte Guerra d'irmão a irmão!... Mais féros do que os tigres, destruimo-nos A ferro, a fogo, a polvora, a metralha, Deixando, pelos campos de batalha, O sangue, a assolação!...

Os bichos mais feros e mais danosos

Na garganta da serra ou sobre o outeiro, Pelo pinhal da encosta ou na campina, Nesse dia de atroz carnificina, Negros uns vultos vagueiar se viam: A cruz do Salvador na esquerda erguida, Na dextra o ferro, preces blasphemando, «Não perdoeis a um ! feros bradando, Entre as fileiras rapidos corriam: E era o monge que bradava, E era o monge que corria, E era o monge que, blasphemo, Preces vans a Deus fazia; Vans que, á tarde, nesse plaino No sangue d'irmãos retincto, restava o moribundo, O cadaver do extincto.

Gastar palauras em contar eſtremos De golpes feros, cruas eſtocadas, He deſſes gaſtadores, que ſabemos Maos do tempo, com fabulas ſonhadas: Baſta por fim do caſo, que entendemos Que com finezas altas & affamadas, Cos noſſos fica a palma da victoria, E as damas vencedoras, & com gloria.

Eſtas figuras todas que aparecem, Brauos em viſta, & feros nos aſpeitos, Mais brauos, & mais feros ſe conhecem Pela fama, nas obras, & nos feitos Antigos ſam, mas inda reſplandecem Co nome, entre os engenhos mais perfeitos, Eſte que ves he Luſo, donde a fama O noſſo Reino Luſitania chama.

Como, deſta prouincia que princeſa Foy das gentes na guerra em toda parte, Ha de ſair quem negue ter defeſa, Quem negue a Fe, o amor, o esforço & arte De Portugues, & por nenhum reſpeito O proprio Reino queira ver ſogeito? Como, não ſois vos inda os deſcendentes Daquelles, que debaixo da bandeira, Do grande Enriquez, feros & valentes Venceſtes eſta gente tam guerreira?

E mais eu soffrer não posso Que me façais tanto fero, Qu'estou ja posto no osso, Porque sou vosso e revosso, Por vida de quanto quero. Feros está cheia a rua. Ora estou bem aviada! Cupido, por vida tua, Que a não faças tão crua, Pois que te não faço nada! Amor, Amor, mas te pido, Que quando se for deitar, Que le digas al oido: Devieis-vos de lembrar Neste tempo de hum perdido.

O caracter do Infante apenas se póde dizer que existe: no primeiro apparece para dizer a D. Maria Telles que muito a ama. Das suas palavras não resulta individualidade; repete o que em similhante materia se diz desde o principio do mundo. No terceiro acto onde torna a apparecer, é ameaçado e affrontado por João Lourenço da Cunha, e fica impassivel, salvo quando este, provavelmente aborrecido de tanta tranquillidade, volta as injurias e feros contra D. Leonor que está tambem presente.

Jozé, que, reunindo a força, e a Arte, Feros Brutos indómitos domava, Sendo assombro de tudo em toda a parte; Jozé, que os luzos Póvos alegrava, E que, sem recordar-se da grandeza, A todos brandamente agazalhava; Jozé, com quem a sorte, e a natureza Forão tão liberaes, e em quem luzia Resto feliz da gloria Portugueza. Oh lugubre Destino! Oh Morte impia! Illustre, e velho Pai!

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