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Segundo exordio: «Á viração da tarde tremulava ligeiramente a folhagem do renque de alamos que cintavam uma pintoresca vivenda do Candal. Um repuxo de crystallina limpha trepidava na cascata com soidoso rumor, donosa musica, ao som da qual se espertam amores em peito virgem, e adormecem mágoas em coração atribulado.

Ou bem ou mal os consoantes acho, Tão facilmente ás vezes me apparecem Que para os apanhar me não abaxo. Mas julgo que os ouvintes adormecem Co'a minha longa pratica: eu me calo, Pois que os gostos d'ouvir-me lhes fallecem. Em fim sem refolho aqui te fallo; Se os meus versos conseguem felizmente Fazer dentro em teu peito algum abalo,

O nascer e o morrer d'um dia formoso; a profecia do sol e o seu derradeiro adeos; o ensaiar dos canticos das aves, e o desfallecer d'esses canticos, que passam e morrem nas tranças da floresta; as aguas, que reflectem o raio que se alevanta; as aguas que reflectem o raio que se deita; os echos que despertam; os echos que adormecem; a treva que se adelgaça e a treva que se condensa; o crepusculo da manhã e o crepusculo da tarde, são duas horas gemeas nos encantos, na suavidade, na doçura, nas inspirações.

Ninguem sabe o que é vêr descer a noite negra, e as crianças que brincavam comnosco cairem de cansadas em um regaço que accalenta, ouvir as cantigas que as adormecem e lhes afastam o medo; e não saber por que não temos aquillo tambem, não haver quem nos chame, nos fale e nos conte maravilhas, e nos esconda no calor benigno de um seio que bate por nós. A orphandade!

As suas expressões são como a lyra do Orfeu, que adormecem as dôres, ou como a harpa de David que acalentava as tribulações de Saul! Ha anjos, encarregados de cobrirem de flôres os espinhos que nascem sobre a carreira de alguns mortaes! Dê-me v. s.ª as suas ordens.

E os orvalhos que a manhã fez diamantes, e as turgidas sementes a crescerem, seu doce brilho e seu infindo anseio de eterna juventude, eternamente renascida e erguida do e da secura, a redenção das cinzas apagadas do estio na brandura outonal e sua esperança, emquanto me adormecem no seu canto, murmurando-me os salmos dos seus córos, louvando ao Deus que os engrandece e exalta, na própria obediência me teem preso, acorrentado

O amor, elle que iguala as raças e as nobrezas E que possue as forças das paixões damninhas Que faz curvar os réis ao das camponezas E faz deitar plebeus nos leitos das rainhas; O amor, elle que faz dormir as violetas Junto aos cravos gentis, junto aos lirios suaves, Transpusera a cantar suas pupilas pretas, Como ninhos de sonho onde adormecem aves.

Se adormecem mui fixas n'hum intento, Acordão com outro pensamento: Fazem desta inconstancia mesmo alarde, O que são de manhã, não são de tarde. Em muitas se descobre este defeito, O qual tomão os homens muito a peito; Porque não sabem, vendo esta incerteza, Quando a mulher he falsa, ou tem firmeza, Quando zomba, entretem, ou falla serio, Ou se anda louca, de juizo aério.

O poeta buscava consolação na poesia; era ella que o cercava de uma aureola de felicidade. Distraia-se cuidando do seu pequeno horto. Era a imaginação que o revestia, aquelle exiguo canteiro, ornado apenas de duas arvores, dez florinhas, uma laranjeira e uma roseira, onde casualmente cantavam os rouxinoes, e onde dois cantaros de agua formavam a fonte, que gemia e adormecia seus pesares. Contenta-se de pouco a natureza; elle não trocava este canto da terra nem pelo monte Hybla, nem pelo valle fertilissimo de Tempe, nem pelos jardins suspensos de Semiramis, como elle proprio confessa; porque a phantasia creadora reveste-o de todas as graças de um paraiso sonhado, mostra-lhe columnas brancas de marmore com inscripções gloriosas, fontes que jorram e se despenham em borbotões de perolas e aljofres, lagos profundos e limpidos sulcados por canôas que desfraldam as vélas como cysne voluptuoso que deslisa, rodeados de sombras amenas e encantadoras de arvores soberbas similhando os gigantes da terra, a vinha entrançada aos platanos, dourada pelo sol de agosto, bustos entre a ramagem espessa, satyros que se adormecem ao som da lympha fugitiva, nymphas travessas errando na relva macia, que tapeta o recinto...

Ellas, no entanto, suam sous le harnais, mas são intrepidas até á heroicidade. Teem caricias felinas, sorrisos que adormecem a tristeza nos corações mais desconsolados, sabem ser engenhosas, cheias de invenções felizes, conseguem plenamente o seu fim, e ao deixarem a scena fica no ar uma impressão boa, quasi enternecida. Chegou a occasião de voltar aos bastidores.

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