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Então, sim, então verás que vai aqui n'este peito a ufania d'um principe, o santo orgulho d'um operario, que não inveja principes. Hei de ir procurar-te, não aos bailes de Lisboa, mas sim aos arvoredos do Lima. De lá irás comigo, sem atravessares pompas de cidades, nem magnificencias onde te fique prêso um desejo. Lá temos ainda á margem do meu rio a casa de meus paes: que pobre e formosa vivenda!
Queria ser digno de amizade de Nuno e do afecto da mulher de quem um amor infeliz o aproximara. Estava ainda a tempo! Foi num inquietante estado de alma que Frederico deixou a vivenda pacífica onde o seu sentimento fizera, inesperadamente, uma tam alarmante descoberta, regressando ao Pôrto sem um fim determinado, sem mesmo pensar na maneira de evadir-se duma intensa e amarga tortura.
Depois, o piano calava-se, numa derradeira vibração de som: e na tranqùilidade que envolvia a vivenda, a sineta retinia, anunciando festivamente a refeição, que se prolongava até tarde, entre as conversas.
«E, ainda que muitos mancebos lhe visse, a pouquidade da soldada faria com que lhe não fosse sobejo qualquer pastor. «E assim o fez.» De como Bimnarder assentou vivenda com o maioral do gado, e do que a donzela passou com a dona em sua historia «Eis Bimnarder pastor de vacas, que não houve ahi nada impossivel no amor grande.
Todos os dias, á tardinha, quando o ceu era claro e a atmosphera limpida, e o sol pendia esmorecendo para o ocaso, um casal saía d'aquella vivenda e ia passear pelas veredas do outeiro, contemplando, ditoso, as varzeas sorridentes por onde serpéa o poetico Vouga.
A casa da vivenda conheceil-a vós, desde que o mais poeta dos nossos prosadores pela magia da sua penna, que é ao mesmo tempo varinha de condão, vol-a descobriu, vol-a franqueou, vos fez, queridos leitores meus, entrar n'ella a visitar-me.
A criança dormia tranqùilamente, deitada no seu pequenino berço vaporoso de rendas e resplandecendo de brancura, por êsse glorioso meio-dia de calor e de luz, no grande e benéfico silêncio que envolvia a vivenda feliz. A sua carne viriginal e transparente, ainda mal formada, parecia exalar claridade e tinha a coloração suave de certas rosas pálidas e orvalhadas.
À noite, em seguida ao jantar, quando a treva temerosamente afogava todos os aspectos na mesma confusa massa negra e o sossêgo envolvia a vivenda com as vidraças douradas pela luz, o criado, o Manuel, soltava os cães de fila durante o dia amarrados a fortes cadeados de ferro; as portas do rés-do-chão fechavam-se com estrondo; a Francisca, uma vélha cozinheira, arrumava a cozinha, que ficava em baixo, que era revestida de azulejos e que se iluminava com a fulguração dos metais e dos esmaltes faíscando, relampejando sob o clarão da fogueira. Os molossos, de afiados colmilhos saíndo-lhes da bôca babujada como pontas de punhais, latiam, uivavam no jardim e no parque,
Elle d'um lado, via os filhos achacados, Um livido flagello e uma molestia horrenda! E via, do outro lado, eiras, lezirias, prados, E um salutar refugio e um lucro na vivenda! E o campo, desde então, segundo o que me lembro,
Ao irmão Nunalvarez offereceu a sua esplendida Basto. Então, tambem por 1536, parece ter Sá de Miranda passado a habitar a Tapada, vasta e magnifica vivenda com quinta e bosque que demandava a pequena distancia da Commenda.
Palavra Do Dia