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Um dia, depois de terem feito mil floreados sobre o amor a proposito ou antes a desproposito de intangivel, da vaporosa Laura d'aquelle Petrarcha inconstante, Frederico deixou pender a fronte melancholica, e murmurou: Pobre criança! Lucinda ia desatando a rir; a frase «pobre criança» applicada á quinquagenaria tia era d'um effeito comico, ainda realçado pelo tom sentimental do romantico mancebo.

Um vulto feminino que viesse sentar-se áquele balcão vestido de branco oh! branco por fôrça... a frente descahida sôbre a mão esquerda, o braço direito pendente, os olhos alçados ao ceo... De que côr os olhos? Não sei, que importa! é amiudar muito demais a pintura, que deve ser a grandes e largos traços para ser romantica, vaporosa, desenhar-se no vago da idealidade poetica...

A formosa filha do cabinda estava vendo diante de si vastissimas campinas de flores perfumadas; estava ouvindo umas harmonias alegres, como nunca ouvira; tinha por cima o céo azul, limpido e sereno dos dias tropicaes, e em baixo, na terra, a esteira matizada de flores, que a mão d'uma fada branca, aeria e vaporosa, andava espargindo prodigamente.

Jenny era uma d'estas jovens inglezas, cuja suavidade e correcção de contornos, alvura e delicadeza de tez e puro dourado dos cabellos, lhes dão uma apparencia tão subtil e vaporosa, e, quasi direi, tão celestial, que se espera a cada passo vel-as desprenderem-se da terra e dissiparem-se, como instantanea visão luminosa, diante dos olhos, que por momentos offuscaram.

E quanto se ostentava em torno ao lago, Os muros de verdura, a flôr mimosa, O deslisar da nuvem vaporosa, E a voltear do insecto incerto e vago: Outro tanto animava, ao longe, e ao perto, Aquella região d'azul vestida, Onde a minha alma, em extasi embebida, Contemplava na Terra um ceu aberto!

O seu retracto irá ao lupanar P'ra assistir á luxuria das bacchantes que a dona não vae em seu logar. *Barcarola* «Corre, vôa, borboleta, vae graciosa Libar ondas de nectar delirante A anémona cingir, o lyrio, a rosa Com a aza fugitiva, coruscante. «Vae soffrega d'amor e ditosa. Dá-se no ceu um caso semelhante Quando estrellas em noite vaporosa Se abysmam n'uma queda extravagante.

Ó noutes do Brasil! ó noutes de poesia e d'encanto! desenrolae o vosso manto de mysterios, e deixae que as juritys arrulem amores nos ninhos aveludados, e os sabiás desfiem as perolas dos seus cantos amorosos! Deixae que cada sêr palpite, que cada amor se expanda, que cada alma se banhe na luz vaporósa do ideal da ventura!

Mudára tudo em mim completamente: Resfriára-se o fogo dos desejos, E o sentimento despontava n'alma! Vaporosa, ideal, dentro de pouco A meus olhos surgíra uma figura Cuja forma gentil me arrebatava! No purissimo azul dos olhos castos, Tremiam, scintillando, algumas lagrimas; O sorriso, gelado á flor dos labios, Como gela o sorriso da virtude Quando pára assustada ante o peccado.

Caramba, eu vim aos Santos Lugares para me refocilar... Venha a Circassiana! Larga as piastras, Potte! Irra! Quero regalar a carne! Fatmé sahiu, recuando: o festivo Potte reclinou-se entre nós, abrindo a sua bolsa perfumada de tabaco de Alepo. Então, uma portinha branca, sumida no muro caiado, rangeu a um canto, de leve: e uma figura entrou, velada, vaga, vaporosa.

Mas que se irrita, e dura Quando é tranquillo o mar; Quando da patria o céu Céu puro vem lembrar; Quando, no extremo occaso, A nuvem vaporosa, Á frouxa luz da tarde, Na côr imita a rosa; Quando, do sol vermelho O disco ardente crece, E paira sobre as aguas, E emfim desapparece; Quando no mar se estende Manto de negro ; Quando, ao quebrar do vento, Noite e silencio é ;

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