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Atualizado: 23 de junho de 2025


Os olhos do moço passageiro encheram-se involuntariamente de lagrimas, e com os braços estendidos, perdido n'um vago extasi, parecia querer voar nas azas da melodia para o antro sub-marinho, onde se aninhava a infeitiçada sereia. E a voz cantava: Co'a vossa santa colera, raio que fere e brilha, ao impio que se humilha não fulmineis, Senhor!

Oh morte, amiga morte! é sobre as vagas, Entre escarcéus erguidos, Que eu te invoco, pedindo-te feneçam Meus dias aborridos: Quebra duras prisões, que a natureza Lançou a esta alma ardente; Que ella possa voar, por entre os orbes, Aos pés do Omnipotente. Sobre a nau, que me estreita, a prenhe nuvem Desça, e estourando a esmague, E a grossa proa, dos tufões ludibrio, Solta, sem rumo vague!

Mas elle della me dilata o tempo. Azas para voar vejo no tempo, Que com voar a muitos foi remedio; E não vôa para a minha vida. Para que a quero eu sem tua vista? Para que quer tambem o triste fado Que não acabe o tempo tal crueza? Não poderão fazer crueza, ou tempo, Fôrça de fado, ou falta de remedio, Qu'essa vista m'esqueça em toda a vida.

Não vejo os pomos, nem as aguas vejo, Que de mim se retirão, quando busco Fartar o meu desejo; Mas quer, Marilia, o meu destino ingrato, Que lograr-te não possa, estando vendo Nesta alma o teu retrato. Estou no Inferno, estou, Marilia bella; E n'huma coisa he mais humana A minha dura estrella: Huns não podem mover do Inferno os passos; Eu pertendo vôar, e vôar cedo Á gloria dos teus braços.

Oh! visto haver de tudo; aromas e decotes, O vinho scintillante, a viva luz do gaz; Que a vossa rouca voz, pomposos sacerdotes, Não cante apenas Deus; que solte alguns hurrahs! O fumo d'essa festa, a mim, pouco me assusta. Se eu quero alguma vez fugir do , voar, Eu tenho o val profundo ou a floresta augusta, As montanhas, os céos, e o bello, o vasto mar!

Ou mais; podemos nós voar todos captivos Do sereno ideal, d'aquelle summo bem, Ao vermos tanta vez os Faunos mais lascivos Olhando de revez a virgem nossa mãe?! E ainda mil traições: as musicas, as flôres Os lindos seraphins voando todos nús; Da sêda que se arrasta os languidos rumores Do incenso as espiraes; os turbilhões de luz!

Fogem-lhe as intelligencias, que educou, justamente quando com mais amor as devia contemplar, e, se o destino reserva a qualquer d'essas intelligencias um futuro de glorias, raro é que volvam um olhar agradecido para as humildes mãos, que as sustentaram, quando ainda não tinham azas para voar. Quasi todos os grandes homens commettem esta ingratidão.

Quem soube, na colonia fluctuante dos musicos das ruas, que havia de menos uma andorinha viajeira? Os outros não souberam, porque, tendo por missão voar de terra em terra, não lhes sobra tempo para se demorarem á beira d'um tumulo. Soube-o o consul, e sentiam-n'o Augusta e Giovanni; ninguem mais. A pequenita chorou muito, muito. Giovanni confortou-a como pôde.

Ou podia, se eu quizesse, Pedir tambem que me désse Um condão, para falar A lingua dos passarinhos, Que conversam nos seus ninhos... Ou então, saber voar! E que ámanhã acordasse E me achasse... eu sei? me achasse Feito um principe, um emir!... Até , imaginando, Se estão meus olhos fechando... Deixa-me , dormir! O sol do bello a todos alumia!

De que valem elles? Uma ninharia que não chega para a cova de um dente e não é preciso que o dente seja de elefante. Mas emfim sempre me pagam... Percebo, percebo. Sabes que mais val um passaro na mão do que dous a voar. , toma . Não é isso? Pois eu vou satisfaser os teus desejos.

Palavra Do Dia

carôço

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