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Atualizado: 12 de julho de 2025
Thomé da Povoa passava alli a maior parte do seu tempo; a propria Anna do Védor viera offerecer os seus serviços á familia, e raras vezes se desviava da casa. Bertha continuava assiduamente junto do leito do enfermo, sem perder a esperança de o vêr sahir victorioso d'aquella tremenda crise. Ninguem a desviava d'alli.
Era esta a ti'Anna do Védor, em quem já ouvimos fallar, a que havia creado aos seus válidos e sadios peitos os dois meninos da Casa Mourisca. Era ella enfarinhada, arregaçada, afogueada, com os cabellos escondidos debaixo do lenço vermelho que atava sobre o occipital, com a voz potente, o olhar fino e os movimentos faceis, apesar dos cincoenta annos já contados.
Deixemos isso tudo para depois. Diz bem v. exc.ª apoiou a Anna do Védor o tudo é que elles casem, e depois os homens que deslindem lá esse negocio do dinheiro como quizerem. Mas sempre lhes digo que oiçam um advogado para não fazerem tolices. Mas o fidalgo! O fidalgo é que sempre a deu em cheio! Sim senhor! Nunca o esperei!
Não é isso, mas... Demais a mais Bertha não viria de certo n'esta occasião, em que lhe não falta que fazer em casa. Pois que ha por lá? Os preparativos do casamento d'ella. Do casamento de... quem?! De Bertha. A baroneza ficou d'esta vez verdadeiramente surprendida. De Bertha?! Pois Bertha casa-se?! E em pouco tempo. Com quem? Com o Clemente, o filho da minha ama, da Anna do Védor.
E porém como Diogo da Silveira tornou á côrte, logo El-Rei ou por não ser por elle verdadeiramente informado, ou por outro algum respeito, tirou ao conde d'Abranches o castello de Lisboa, e a Aires Gomez da Silva o Officio de Regedor da justiça na casa do Civel, e a Luiz d'Azevedo o Officio de Vedor da Fazenda, sómente por serem amigos e servidores do Infante, tendo-lh'os já confirmados por suas cartas.
A meio caminho da Herdade, a Anna do Védor, ao abrir uma cancella, para tomar por o atalho de um campo, deu de rosto inesperadamente com a pessoa que tanto lhe estava occupando o pensamento. Jorge vinha em direcção opposta e preparava-se tambem para transpôr o portello.
Boa mulher estava eu se me estonteava assim á primeira! Olha agora! Anda, dize lá. Pois, minha mãe, este casamento não tem logar, porque Bertha... emfim... Anna do Védor franziu o sobrolho. Bertha o quê? Que disse ella? Disse que não? Olha a presumida! Então quem acha ella que é? Sempre se vêem coisas no mundo! Olha agora!
Serviam nomeadamente de testemunhas: Gonçalo Vaz de Azevedo; Martim Affonso de Mello; Affonso Gomes da Silva, Senhor de Celorico; Vasco Martins de Mello, Guarda Mór do Reino e Fronteiro do Algarve; Vasco Fernandes Coutinho, Fronteiro da Beira; Doutor Gonçalo Gomes da Silva, Vedor, e Affonso Pedro, Tabellião Real, nomes que vieram fazendo maior ou menor ruido até nós, pela Geneologia, uns, pela Historia, quasi todos.
N'este tempo reinava o Estylo Ogival no seu estado de pureza, e a evolução da arte não manifestára ainda os primeiros symptomas da renascença. Além d'isso, a carta, anteriormente citada, de D. Duarte a Fernão Rodrigues, védor das obras do Mosteiro da Batalha, corrobora esta presumpção.
Foi a do proximo casamento de Bertha, que a Anna do Védor lhe deu, respondendo assim com ar triumphante ás duvidas que elle em tempo antepozera contra tal união. Anna assegurou-lhe que Bertha e toda a familia haviam acolhido com favor a ideia, e que o mesmo Jorge a apoiára. Esta revelação impressionou Mauricio. Seria possivel que Bertha não sentisse por elle affecto algum?
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