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Mas troa a voz do monge, e no meu seio O coração bateu. Eia, retumbem Pela abobada aguda os sons dos psalmos, Que em dia de afflicção ignoto vate Teceu, banhado em dôr: talvez foi elle O primeiro cantor que em varias cordas, Á sombra das palmeiras da Idumea, Soube entoar melodioso um hymno.

Que por tanto nos queiram permittir os senhores prelados do ultramar, oradores em S. Bento, que, propondo-nos nós dar á eloquencia de suas excellencias o seu natural e legitimo destino, lhes digamos com o vate: Aos infieis, senhores, aos infieis!

Ó tu do vicio, Tu da ignorancia rispido flagello, Tu, q' hes tudo ao mortal, q' hes luz, q' hes vida, Ante os teus olhos me conduz Fadiga: Misero Vate eu sou, no peito acôlho Desejo de saber: sempre afanoso Apoz a imagem da verdade eu corro; Mas a alma envolta em sombra, em sombra os olhos, Enigmas vejo , eu palpo enigmas: Sentir, gozar, não perceber, he esta Da existencia mortal partilha, e obra.... Mas qual te vejo, ó Deosa, e q' orgulhosos Amadores te cercão!

X, pag. 356, o atrevido vate haveria sido aleivosamente assassinado por ordem de um tio do marquez de Olhão, a quem o maldizente frechára com um soneto que abria assim: Ferrabras, Satanaz, Fernão Zarolho, Cruel harpia das que o inferno encerra... Mas o snr.

Que fosse porêm um triste vate de hoje escrever no seculo das luzes o que escrevia o Dante no seculo das trevas! Os proprios philosophos gritavam: Que escandalo!

vedes, Senhores, quantas e quão largas vigilias o mancebo poeta consagrou ao theatro; as suas poesias volantes sabe-se que foram muitas, mas do naufragio do tempo apenas salvou a imprensa a epistola a Bocage, a qual mereceu os extremados louvores que este grande poeta para me servir da linguagem arcadica d'aquelles tempos, ao vate Salicio. Vate Salicio era o Sr.

Estes eram os que divulgavam, como ridicula, a confidencia do sapateiro; e nunca lhe perdoaram ter elle na sua sala, impressa em pergaminho, e encaixilhada em retabulo dourado, a estrophe do epicedio a Elmano, por Francisco Manuel do Nascimento, que dizia assim em linguagem de anjos: «ELMANO! oh! VATE! A abelha em teu moimento, Sempre o seu mel componha!

Não se levantava uma voz dolorosa ou eloquente, um grito de convulsivo desespero, uma poesia d'arrebatadora inspiração. Tudo era pautado, mesquinho, uniforme como uma ceremonia da côrte. O povo apenas, heroico resignado, conservava o grande refugio no desdem e na indifferença. Nenhum vate da Arcadia o cantou; nenhum escriptor punha a penna ao serviço da sua causa, para o despertar.

A noite escura desce: o sol de todo Nos mares se atufou. A luz dos mortos, Dos brandões o clarão, fulgura ao longe No cruzeiro sómente e em volta da ara: E pelas naves começou ruído De compassado andar. Fiéis acodem Á morada de Deus, a ouvir queixumes Do vate de Sião.

Mas foi Magalhães sem elle, e cerca, Porque a si se levava, o mar, e o Mundo! Tu nos meus versos mofarás do Lethes, E a gloria que te nega a Patria ingrata Em suaves canções te outorga hum vate. Ah! permittira o Ceo, q' o preço humano Á morte não pagára alma tão grande! Eu vejo Nollet, Brisson descubro.

Palavra Do Dia

resado

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