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Atualizado: 7 de junho de 2025


Theophilo Braga entre os poetas e phantasistas, porque, embora a sua obra poetica seja menos conhecida que os seus trabalhos de construcção historica, é certo que o fundo impulsivo de sensibilidade do vate e do phantasista transparece, como o azeite, á tona de toda a sua obra de racionalismo e de critica atravez da copiosa collecção dos seus escriptos do polygrapho eminente. O Snr.

Nasceo no pégo a deosa, que he senhora Do amoroso prazer, que sempre tarda. Se foi bezerro o deos, que se adora, Tambem ja foi delfim. Se se resguarda, Vê-se que os moços pescadores erão, Que o escuro enigma ao primo Vate derão. ALICUTO. Para quem trago d'ágoa em vaso cavo Os curvos camarões vivos saltando? Para quem as conchinhas ruivas cavo Na praia, os brancos buzios apanhando?

Se a Terra, dizes tu, se outros Planetas Por centro do seu gyro o Sol conhecem, Talvez, que o nosso Sol, que os Soes, que fixos Parecem ser na abobeda azulada? Tenhão centro commum n'hum Sol mais puro, Mais vasto, e luminoso, e que descrevão Em roda delle, essa orbita assombrosa, Que mais remotos tem limite, e termo, Que a fantasia fervida d'hum Váte!

O vate de Anathot a voz soltára Entre o povo infiel, de Eloha em nome: Ameaças, promessas, tudo inutil; De bronze os corações não se dobraram. Vibrou-se a maldicção. Bem como um sonho Jerusalem passou: sua grandeza Sómente existe em derrocadas pedras. O vate de Anathot, sobre seus restos, Com triste canto deplorou a patria.

Quando regressava dos combates e correrias em que se sentia viver, era-lhe indifferente a distribuição dos despojos; não tomava parte nos saques das cidades romanas, e quando depunha a espada e o escudo era para estar deitado sobre a relva ou nas penedias, em decubito dorsal, scismando como um vate.

Oh, talvez, como o vate, ainda algum dia Terei de erguer á Patria hymno de morte, Sobre seus mudos restos vagueiando! Sobre seus restos? Nunca! Eterno, escuta Minhas preces e lagrymas: se em breve, Qual jaz Sião, jazer deve Ulissea; Se o anjo do extermi­nio ha-de risca-la Do meio das nações, que d'entre os vivos Risque tambem meu nome, e não me deixe Na terra vagueiar, orpham de Patria.

Mas troa a voz do monge, e, emfim, desperto O coração bateu. Eia, retumbem Pelos ecchos do templo os sons dos psalmos, Que em dia de afflicção ignoto vate Teceu, banhado em dôr. Talvez foi elle O primeiro cantor que em varias córdas, Á sombra das palmeiras da Iduméa, Soube entoar melodioso um hymno.

Janeiro de 1851. Se eu fôsse um vate inspirado, Cantor das rosas singelas, Ah! quantas coisas tão bellas Tinha aqui para dizer! Mas eu tenho horror á brisa, Odio ao prado, odio ás estrellas, E então aos vates das ellas Nem sequer os posso ver.

Ora pois, o nosso Camões, creador da epopea, e depois do Dante da poesia moderna, viu-se atrapalhado; misturou a sua crença religiosa com o seu credo poetico e fez, tranchons le mot, uma semsaboria. E aqui direi eu com o vate Elmano: Camões, grande Camões, quam similhante Acho teu fado ao meu quando os cotejo! Vou fazer outra semsaboria eu, n'este bello capitulo da minha obra-prima. Que remedio!

Ora pois, o nosso Camões, creador da epopea, e depois do Dante da poesia moderna, viu-se atrapalhado; misturou a sua crença religiosa com o seu credo poetico e fez, tranchons le mot, uma semsaboria. E aqui direi eu com o vate Elmano: Camões, grande Camões, quam similhante Acho teu fado ao meu quando os cotejo! Vou fazer outra semsaboria eu, n'este bello capitulo da minha obra-prima. Que remedio!

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