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Atualizado: 29 de maio de 2025


N'uma porta fronteira, que dava para outro aposento desalumiado, estava o vulto que vira no meu desvaneio de homem acordado; estava ahi, immovel, triste, afflictivo, como a imagem do innocente suppliciado que apparecia todas as noites sobre o bofete do celebre auctor da Ulissea. E a figura avultava : e eu olhava para ella sem pestanejar. Oh que se vós a víreis!

A primeira chimera de Calisto, seu tanto ou quanto scientifica, atascara-se na lama d'aquella parte de Lisboa, que devia de ser a inclita Ulissea de Luiz de Camões! O deputado, sem embargo de ir habitar o quarto andar de uma casa lavada de ares e muito desafogada na rua da Procissão, quiz-lhe parecer que a atmosphera da capital não cheirava bem.

Oh, talvez, como o vate, ainda algum dia Terei de erguer á Patria hymno de morte, Sobre seus mudos restos vagueando! Sobre seus restos? Nunca! Eterno, escuta Minhas preces e lagrymas: se em breve, Qual jaz Sion, jazer deve Ulissea: Se o anjo do exterminio ha-de riscá-la Do meio das nações, que d'entre os vivos Risque tambem meu nome, e não me deixe Na terra vaguear, orpham de Patria.

Oh, talvez, como o vate, ainda algum dia Terei de erguer á Patria hymno de morte, Sobre seus mudos restos vagueiando! Sobre seus restos? Nunca! Eterno, escuta Minhas preces e lagrymas: se em breve, Qual jaz Sião, jazer deve Ulissea; Se o anjo do extermi­nio ha-de risca-la Do meio das nações, que d'entre os vivos Risque tambem meu nome, e não me deixe Na terra vagueiar, orpham de Patria.

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