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Tal outro se julga em paz com a sua consciencia e se tem por excellente educador, porque o mancebo, cujos primeiros estudos dirigiu, das columnas de um jornal assombra o mundo com seus artigos, ou deleita as turbas com versos, que reputa mais correctos e melodiosos que os de Camões, Garrett ou Castilho. E consistirá em tão pouco a sciencia difficilima de educar? Não, mil vezes não.

E não as amaste, como prodigo, e as déstes ao mundo, que t'as ama e as adora nas galerias, nos museus, nos empórios das summas maravilhas do bello! Olha ahi por esses palacios de principes, na Florença, em que premeditaste morrer, olha ahi como as turbas se enlevam no teu genero immorredoiro!

Basta... Seja digno da minha confidencia... Não diga ás turbas de Villa Real os segredos de D. João de Noronha. Aqui escarnecem-se os que soffrem, logo que não soffrem pelas más colheitas do vinho, ou pela barateza dos cereaes. Não falle a linguagem dos espiritos, onde a materia organisada dispõe do machinismo da bocca para lhe dar uma gargalhada em resposta.» D. João de Noronha despediu-me.

Mas quem se assenta em riba estranha, Longe dos seus, tem inda a lembrança: E inda no peito deixa Deus a esprança A quem á noute chora em erma penha. ! Não o é quem possue na terra um laço Um que seja que o prenda a este fadario, Uma crença, uma esprança... e inda um cuidado. Mas cruzar indifrente inertes braços, Mas passar entre turbas solitario, Isto é ser , é ser abandonado.

Oh! quem tanto pudera, que passasse A vida em sonhos , e nada vira... Mas, no que se não , labor perdido! Quem fôra tão ditoso que olvidasse... Mas nem seu mal com elle então dormira, Que sempre o mal peor é ter nascido! Não busco n'esta vida gloria ou fama: Das turbas que me importa o vão ruído? Hoje, deus... e amanhã, esquecido Como esquece o clarão de extincta chama!

Eu chorarei que as lagrymas são do homem Pelo Amigo do povo, assassinado Por tyrannos, e hypocritas, e turbas Envilecidas, barbaras, e servas.

Não illudaes o povo, honrados homens!... não especuleis com a ignorancia das turbas... O Snr. D. Miguel I foi Rei absoluto, e comtudo não deve ser responsavel por muitos crimes, que se praticaram em seu nome, e que elle ainda hoje ignora. A Snr.ª D. Maria II é Rainha constitucional, e n'esta qualidade irresponsavel pelos actos do seu governo.

Não se via ahi um homem grave sobre quem pesasse a responsabilidade d'esta sacrilega violencia. O relogio do mosteiro dera onze horas, e nunca tão melancholico me pareceu o som d'aquelle bronze, que, havia quinhentos annos, chamava as turbas á oração, e n'aquelle instante, assignalava a hora da carnificina dos ministros de Jesus Christo. O tropel d'aquella gente denunciava uma multidão grande.

Parecia a esquerda de um parlamento quando ve sumir-se, no borburinho acintoso das turbas ministeriaes, as melhores phrases e as mais fortes razões dos seus oradores. Mas o orador ilhavo não era homem de se dar assim por derrotado.

Parece-me muito metaphysica a sua explicação, sr. padre. Eu gosto da geometria em todas as demonstrações, e não admitto verdades sem evidencia mathematica. O seu Santo Ambrosio e S. Bernardo explicariam perfeitamente a semelhança do homem com o seu Creador, mas foi n'esses tempos em que falavam ás turbas credulas, que juravam em suas palavras sem entende'-los.

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