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Atualizado: 25 de junho de 2025


Sentiu então o appetite de recolher sem demora os louvores merecidos e de mostrar a Gracinha e ao Padre Sueiro os tres Capitulos completos antes de remetter o manuscripto para os *Annaes*. E mesmo lhe convinha porque a erudição archeologica do Padre Sueiro forneceria talvez algum traço novo, bem Affonsino, que mais avivasse aquella resurreição da Honra de Santa-Ireneia e dos seus senhores formidaveis.

N'uma doce tarde dos fins de Septembro, Gracinha, que chegára na vespera de Oliveira acompanhada pelo bom Padre Sueiro, descansava na varanda da sala de jantar, estendida sobre o canapé de palhinha, ainda com um grande avental branco, tapando o vestido até ao pescoço, um velho avental do Bento.

Então João Gouveia abandonou o recosto do banco de pedra e teso na estrada, com o côco á banda, reabotoando a sobrecasaca, como sempre que estabelecia um resumo: Pois eu tenho estudado muito o nosso amigo Gonçalo Mendes. E sabem vocês, sabe o Snr. Padre Sueiro quem elle me lembra? Quem? Talvez se riam. Mas eu sustento a semelhança.

Resumirei, quanto me fôr possivel, o quadro genealogico de Alvaro Vaz de Almada. D. Sueiro Viegas Coelho, fidalgo de velha estirpe, teve dois irmãos e uma irmã. D'elles, o mais velho foi frade; o outro, Gonçalo Magro, continuou-se n'um filho bastardo, Lourenço Gonçalves, que casou com D. Thereza Godins.

Gonçalo reparou, avisou o homem que a Snr.^a D. Maria da Graça andava para o fundo do jardim... Entrou agora, Snr. D. Gonçalo! accudiu o escudeiro. E até manda perguntar se V. Ex.^a deseja para o almoço vinho verde de Amarante, de Vidainhos. Sim, com certeza, vinho de Vidainhos. Depois sorrindo: Oh Padre Sueiro, previna este escudeiro novo que eu não tenho Dom.

Eu reconheci-o a distancia, avisinhei-me, e parei, por detraz d'elle, em frente do cartaz, meditando. E meditava isto: Egas Moniz gerou Lourenço Viegas, o espadeiro; Lourenço Viegas gerou Egas Lourenço; Egas Lourenço gerou Sueiro Viegas Coelho; Sueiro gerou João Soares Coelho, valido de D. Affonso III; João Soares Coelho gerou Pedro Annes Coelho; Que gerou Estevão Coelho;

Primeiramente quiz, depois não quiz. Aquellas cousas do Casco! Einfim, uma massada... Não ficou nada decidido. E quando o Pereira, uma bella manhã, me appareceu com a proposta, eu, inteiramente desligado, acceitei, e com que alvoroço!... Imagine! Um augmento soberbo de renda, o Pereira como rendeiro... O Padre Sueiro conhece bem o Pereira...

O Fidalgo ria, dependurando n'um cabide, ao fundo da escada, o chapeu de palha com que descêra: Por causa da rima, pobres Condes... Mas o fado está lindo. Eu trago uma copia para a Gracinha cantar ao piano... E agora outra cousa, Padre Sueiro. O que se conta por ahi do Governador Civil, d'esse Sr. André Cavalleiro?...

E onde Dom Sueiro vinha seguro, a seu mandado, dia de São Pedro, que lhe mandara el-rei dizer que viesse ao conselho, entrando pela cidade foi morto á porta da igreja de São Thiago, por Fernão Perez Turrichão, e Gonçalo Gomez Gallinhato, e dois cavalleiros que lhe mal queriam, a que el-rei mandara que o matassem, e mataram mais Pero Alvarez, deão de São Thiago, homem mui letrado e bem sisudo, e el-rei o olhava de cima da igreja, como se tudo isto fazia.

A principio Tello pôde sopear a ira, mas a pouco e pouco a altercação irritou-o, e levantou a voz. Sueiro Lopes assomou de repente á porta. Inteirado do motivo da disputa, virou-se para o besteiro, e perguntou: A que vens aqui? Trazer o que mandastes e pedir o cumprimento da promessa! redarguiu elle friamente. O senhor empallidiceu. Um estremecimento, que não soube vencer, sacudiu-lhe os membros.

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