Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 11 de setembro de 2025


78 "Não canses, que me cansas: e se queres Fugir-me, por que não possa tocar-te, Minha ventura é tal que, ainda que esperes, Ela fará que não possa alcançar-te. Espora; quero ver, se tu quiseres, Que subtil modo busca de escapar-te, E notarás, no fim deste sucesso, Tra la spica e la man, qual muro è messo. 79não me fujas! Assim nunca o breve Tempo fuja de tua formosura!

Por isso eu a evocava agora, na galeria soberba, em que o sol entra a flux, ao lado do rei seu irmão, analysando com elle as bellas pinturas que fazem das paredes um kaleidoscopo tão curioso e illuminado, em que o velho e o novo mundo se confundem, discutindo com Budé seu bibliothecario, com Duchatel seu leitor, com os dois irmãos du Bellay, os celebres humanistas da Renascença franceza, seus favoritos e commensaes, um dialogo de Platão que tivesse acabado de lêr em grego, um verso de Virgilio de que ella houvesse ha pouco saboreado o nectar subtil, servido na lingua de ouro do seculo de Augusto; uma apostrophe de Cicero, nas suas Catilinarias, mais abrazada em rhetorica flamma; conversando com Marot, seu poeta e seu servidor, ácerca da medição e do rythmo de um hexametro ou de um hendecassyllabo; ou perguntando a todos elles, curiosamente, avidamente, informações ácerca do novo livro extravagante que um physico e antigo tonsurado chamado Rabelais acabava de dar á estampa em Lyão, contando as mirabolantes e inverosimeis aventuras de Gargantua e Pantagruel, dois gigantes de quem ninguem até alli ouvira falar, e de Panurgio, o maior sacripante que de memoria de homem fôra celebrado em lingua vulgar...

Aquelles dois tumulos que, entre outros, se encontram n'uma capella do cruzeiro, estão immensamente divulgados pela photographia, pela gravura, pela poesia, mas hão de ser eternamente o assombro de quem visitar Alcobaça, porque tudo n'elles é grandioso e sublime, desde o mais subtil pormenor dos arabescos até ao doce perfume de amor que parece exhalar-se desses dois sarcophagos, como do calix de dois lyrios brancos sempre frescos...

Esse perfil de fauno sensual, que o Ticiano retratou, domina e absorve o coração delicado e subtil de Margarida.

Oh subtil invenção para seu dano! Vêde que manhas busca hum cego amante Para que sempre seja descontente! Sentindo-se alcançada a bella esposa De Céphalo no crime consentido, Para os montes fugia do marido; E não sei se de astuta, ou vergonhosa. Porque elle, em fim, soffrendo a dor ciosa, Da cegueira obrigado de Cupido, Apos ella se vai como perdido, Ja perdoando a culpa criminosa.

Como arte nova é acceitavel. Ah! mas o que eu achei subtil, e vaporoso, foi o leque exposto por D. Maria Bordallo Pinheiro. Que delicia, que encanto. Aquella senhora vem de ha muito afirmando o seu grande gosto artistico e o seu forte temperamento creador. Que isso não nos admira, mal fora que assim não succedesse, pois ella é uma grande artista.

Abaixo d'elle, tudo n'esse tempo ficava muito abaixo d'elle essa adoravel Henriqueta de Inglaterra, fina, branca, lyrial, que a prematura morte embalsamada na eloquencia sublime de Bossuet, e a vida cheia de graça, de encanto aristocratico e talvez de amor, transformaram na figura impregnada da poesia mais subtil d'aquelle periodo accidentado e romanesco.

Analista subtil do coração humano, psicólogo, moralista pelo castigo áspero do sarcasmo, Abel Botelho desceu a profundidades poucas vezes exploradas antes dêle, tentando imprimir uma utilidade social

Apenas eu quizera Que soubesses tambem como é risonha a vida, Que toda se consagra a uma entidade querida: Sorrir quando sorri, chorar quando ella chora; Respirar o subtil perfume que evapora; Enchermo-nos da luz que o seu olhar derrama; Silenciosamente, amar tudo o que ella ama; Ouvir-lhe da palavra a doce melodía Tão limpida, tão casta e pura, que enebría, Vibrando dentro em nós alguma coisa ideal, Semelhante, no brilho, ao riso divinal Da estrella que, tremente, em candidez scintilla, Quando ao longe a manhã vem a romper tranquilla.

Todo o desespero das coisas fatalmente irremediaveis o sacudia e fazia halucinadamente padecer. A vinha! Como detestava essa planta, de que transformam em subtil veneno o dôce e aromatico sumo do seu fruto, e que estropia mais criaturas e faz correr mais sangue e mais lagrimas pelo mundo do que exercitos em campanha!

Palavra Do Dia

ouzo

Outros Procurando