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Atualizado: 11 de setembro de 2025


Esse aprazado domingo amanheceu, por sorte, um encanto. No azul puro e diáfano do céu, peneirado duma subtil poalha de oiro que era como uma alvorada de bênçãos, apenas alguns farrapitos de nuvens, brancas e altas como asas de anjos, erravam levemente... E desde as primeiras horas que, algarreira e abundante, a multidão começou afluíndo, todos em salteiros grupos endomingados, con sus trapitos de cristianar, fundidos no guloso ímpeto do mesmo apetite místico e folião, porêm distanciados pelo traço diorâmico dos costumes e pelo desenho ideal das crenças. Vinham em alegres volatas, em chireantes golfadas, em cordas de riso uns após outros vitoriando, cantando e dançando, como se nesse dia de glória a amplidão ridente da planura se vestisse duma grande e viva alfombra cosmopolita, realçada em matizes de tôdas as latitudes, de todos os países, de tôdas as religiões, de tôdas as raças. Assim decorreram entre festivas e ingénuas pompas as anunciadas cerimónias do dia, cingidas no atropelado abraço de tôda essa grossa onde espectante. A bênção comovedora da Santa e a sua processional trasladação, depois,

Approximou-se mais de Poncio, que continúa assentado, e fala-lhe agora, insinuante, incisivo, um pouco por detraz d'elle, encostando-se até á curva da cadeira. Poncio escuta-o em silencio, com o olhar brilhante e fixo em um ponto, todo o seu sentido concentrado nas palavras que sáem dos labios de Judas como subtil veneno. Porque abate no mar, ás vezes, um rochedo Austero, alcantilado, enorme?

E o conego, na alcova da Tótó, preparando-se para começar as suas observações, ia perguntar-lhe quantas eram as pessoas da Santissima Trindade, quando ella, adiantando a face, lhe disse n'uma voz subtil como um sôpro: E o outro? O conego não comprehendeu. Que fallasse alto! Que era? O outro, o que vem com ella! O conego chegou-se, com a orelha dilatada de curiosidade: Que outro? O bonito.

Na Alemanha então dizem-me que as novellas são tractados de metaphysica. Se as minhas derramadas e extraviadas divagações fossem ao menos metaphysica! Ser eu, sem dar tino de mim, um escriptor subtil, imperceptivel, impertinente, medonho, e, acima de tudo, serio!

E emquanto extasiado a sós fitava, Nas bellezas do lago transparente, Aqui uma flôr, além, para o poente, A nuvemsinha branca que passava,... Eis senão quando, uma ave, porque visse Insectos junto da agua socegada, Desceu subtil, aerea e delicada, E ao perpassar roçou-lhe a superficie,...

mas ninguem sequer presume que o meu coração expira na mortalha do ciume. *Na floresta* Conversa nos abetos a bafagem, Nas franças range o vento compassado E á matilha esquivando-se um veado Pasma de vêr no bréjo a sua imagem. Que rumor tão subtil, que doce agrado, Poesia terna e perfida, selvagem, Em que os echos se arrastam na folhagem Entre doceis de musgo avelludado.

Pedi-lhe que me deixasse, ao menos, contar o facto em estylo levantado, allegorico, metaphorico, ao alcance, apenas, das intelligencias superiores. Nem isso. Estava escripto em estylo oriental, balsamico, todo perfumarias de subtil aroma d'alma, e elle teima em dizer que a alma não tem nariz. Era assim o meu fragmento: ..........................................................................

Este ultimo é elemento visivel e palpavel; aquelle, elemento imponderavel dos destinos humanos; e tão imponderavel e subtil, que muitos lhe contestam de boa a existencia, os influxos, a importancia. Archimedes, a sós com a Natureza e com o seu genio, descobre os meios de destruir e incendiar a frota romana.

Era o filtro subtil d'essas plantas de morte Que fazia da alma um derviche incoherente, Uma bussola doida á procura do norte Uma céga a tatear no vacuo, anciosamente!... E a taça do veneno estonteador e amargo No funebre banquete ia de mão em mão, Produzindo o delirio, a syncope, o lethargo E em cada olhar sinistro uma cruel visão.

Dir-se-ia no futuro: isso é um detalhe, como outrora se disse: penso, logo existo, como hoje se diz: o homem é uma ponte p'ró Sôbrehumano. Se Eça de Queiroz fôsse ainda vivo, eu que nunca o conheci, havia de apresentar-lhe a Suze, e juro, juro, que a acharia bem mais subtil, bem mais complexa e humanamente fascinante, que o seu extraordinário figurino Carlos Fradique, dandy e epistológrafo.

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