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Atualizado: 23 de junho de 2025
Mas cousa singular! a França tambem é de origem latina, e no entretanto a França, a generosissima filha da revolução e do pensamento moderno, em vez de pão e touros, do alto das suas muralhas de guerra e do topo das suas fortalezas, soluça altivamente ou pão ou chumbo.
Por mim divaga o ceo. E morre um diadêma á minha fronte triste e pensativa, emblêma da alma palida como um velho pálio ou ouro... Comtudo que torpor me encosta ao sorvedouro c'mo esfinge que se inclina ao abysmo e debruça, a mirar a alma, irmã de um sonho que soluça?
Vergonha sobre ti que como os saltimbancos foste lançar teu nome ao vento d'uma feira! Vergonha sobre ti, que como uma rameira que vende os seios nus em sordida estalagem ao cobre do quartel e ao rir da marinhagem, em quanto a mãe talvez jaz sobre um catre morta, e o archanjo do Pudor geme e soluça á porta, foste vender a honra ao ouro d'um senhor.
O senhor afiança-me isso? Ha que tempo endoudeceu? Ha dous ou tres mezes... Quem lh'o disse? Um medico, meu parente, que o mandou conduzir para a enfermaria dos doudos. O academico fez-me signal de silencio, e mandou-me ouvir. Não ouve? disse elle. Ouço... é alguem que soluça...
Porque ninguem conhece onde termina o tregeito que rí, soluça, engana, porque a eterna Mascara domina, e é uma esfinge cada face humana. Porque a Morte em nós ceifa uma ruina, quando nos rouba na aza deshumana, e esta mulher que ri com tanta graça, é talvez uma lagrima que passa!
Lá fóra, no terreiro onde brincavas, A noite escura chora... Ó minha alma, Embebe-te na dôr das Cousas êrmas; Chora tambem, consome-te, soluça, Junto á Mãe dolorosa, de joelhos...
E, comtudo, no meio da alegria Terrivel, que enche o espaço como o ecco Das grandes trovoadas e debaixo De tantos ventos e de tantos climas, A Alma a flor do Paraiso antigo Lyrio bello do valle peito humano, A Sulamite da Sião celeste A Psyche triste e palida, que vaga Nas praias do infinito a Alma, oh homens, Em meio do folgar que vae no mundo, Cada vez chora mais e mais soluça, E mais saudosa a eterna expatriada! ........................................ ........................................
Ao ermita sósinho na montanha Visita-o Deus e dá-lhe confiança: No mar, o nauta, que o tufão balança, Espera um sopro amigo que o céo tenha... Só! Mas quem se assentou em riba estranha, Longe dos seus, lá tem inda a lembrança: E Deus deixa-lhe ao menos a esperança Ao que á noite soluça em erma penha... Só! Não o é quem na dor, quem nos cançaços, Tem um laço que o prenda a este fadario.
Um homem honesto ter-se-ia cautelosamente afastado, receoso de despertar uma alma tão confiada e crente, na sua ignorancia infantil; mas elle, conquistador sem escrupulos, de palidez sentimental e cabeleira romantica, cantando ao luar fados chorosos que falam de amôres infelizes com tremuras na voz e fundos ais arrastados, dedilhando a guitarra que soluça baixinho caricias de beijos gritando alto paixões estridulas... Elle, sem alma nem consciencia, viu apenas a flôr que se abria á vida e que as suas mãos brutais podiam desfolhar e arremessar depois como coisa inutil e sem importancia.
Como é lindo o bosque verde, Que as verdes margens sombrêa! Como a fonte d'Ignez soluça ao longe! Parece inda chorar-lhe a morte escura, Osculando na pedra eternas manchas Do sangue espadanado Como os cedros a côma baloiçando Inda vergam de dor, inda meditam No caso triste de memoria digno, Que desenterra os mortos!
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