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Atualizado: 22 de junho de 2025
Por lá andaram algumas horas, de loja em loja, desconfiados dos preços, abrazados de calor, regateando e comprando os pannos, o chapeu, os sapatos, a gravata e a caixa de folha que havia de ser dentro de dois mezes a magra bagagem do bisonho estudante. Á tarde voltaram a Villalva. Veio a costureira e o alfaiate.
Qual falta de religião! replicou o conego exasperado. Falta de cabos de policia, é o que é! E voltando-se para Amaro: Hoje é o enterro da velha, hein? Inda mais essa! Vá, mana, mande-me lá dentro uma volta lavada e os sapatos de fivela! O padre Amaro então, retomado pela sua preoccupação: Estavamos cá a fallar do caso do João Eduardo: o Communicado!
Antes, como os abrutados, Andar com uns sapatos encebados, E ter riqueza chimica no sangue! Mas hoje a rustica lavoura, quer Seja o patrão, quer seja o jornaleiro, Que inferno! Em vão o lavrador rasteiro E a filharada lidam, e a mulher!... Desde o princípio ao fim é uma maçada De mil demonios! Torna-se preciso Ter-se muito vigor, muito juizo Para trazer a vida equilibrada!
Para te tornares digno do grande obsequio que te fez Jesus andando pelo mundo a pregar a igualdade e a fraternidade de todos os homens, feitos, segundo o mesmo Jesus, á imagem e similhança de Deus, a tua obrigação é lavar a cara e as orelhas, conquistar pelo trabalho uns sapatos para esses pés e trazer-me essa cabeça levantada e firme como quem tem a convicção de ser tanto como qualquer outro.
Os sapatos ferrados dos caminheiros plebeus, as sandalias espalmadas das peccadoras que não vem de passeiar em victoria ou em caleche á Daumont, de volta do Corso ou do Pincio, mas que chegam das escabrosas veredas da miseria; as alpagartas dos penitentes que vieram trilhando abrolhos sangrentos no aclive da via dolorosa, são generos de calçado expulsos pelos enxota-cães, e expulsos com os respectivos pés, porque tambem se não entra descalço no Vaticano como se entra no templo em Jerusalem, ou na mesquita de Santa Sophia em Constantinopla.
Com as caras rapadas á navalha e os longos bigodes negros caídos, arrastavam pressurosos as compridas camisas de algodão e de seda, calçados nos seus sapatos bicudos de cordovão lavrado: e os longos brincos de ouro cravejados de pedras balouçavam e tilintavam nas orelhas, em quanto corriam desafivelando, cansados, os cintos de ouro rutilantes de esmeraldas.
Trepando por cima de corpos, que se estorcem sob os seus sapatos de ferro, o valente moço arremette, a golpes arquejados, contra as pontas luzentes que recuam, se furtam... E, triumphantes, redobram os gritos de Lopo de Bayão: Vivo, vivo! tomadel-o vivo! Não, se me restar alma, villão! rugia Lourenço.
E foi então que Gonçalo Mendes Ramires, moço muito affavel, esvelto e loiro, d'uma brancura sã de porcelana, com uns finos e risonhos olhos que facilmente se enterneciam, sempre elegante e apurado na batina e no verniz dos sapatos apresentou ao Castanheiro, n'um domingo depois do almoço, onze tiras de papel intituladas D. Guiomar.
E se soubesse que era o seu escrevente que o compuzera, com as pennas do cartorio, no papel almaço do cartorio... Via-o já rôxo de cólera, alçando sobre o bico dos sapatos brancos a sua pessoa gordalhufa, e gritando na voz de grillo: «Fóra d'aqui, pedreiro-livre, fóra d'aqui!» Ficava eu bem arranjado, disse João Eduardo muito sério, nem mulher nem pão!
Mãos rudes, vermelhas, cabelludas, pés enormes; estigmas de um temperamento avesso a coisas de arte e a todas as delicadezas do sentir. Emparelham pelas manifestações do gosto: vestidos todos de alvadio, côco no cocuruto da cabeça, sapatos amarellos e ramosinho na carcela.
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