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Atualizado: 31 de maio de 2025
Ora essa!... Tres mil reis recusei eu a um padre de Santa Justa, esta manhã, ahi, ao pé d'essa cama... Elle fez saltar o frasco na palma gorda, considerou, calculou: Dou quatro mil reis. Vá lá, por sermos companheiros na Pomba! E quando o snr.
Deus não lh'o perdoaria, e para sempre esse peccado ameaçaria a sua felicidade. João, que era prudente e rasoavel, comprehendel-a-ia. E se Josepha a intrigasse? Logo aquella triste coincidencia de estar na Praia. E ao lembrar-se que elle se encontrava em perigo de vida, davam-lhe furias de saltar do carro, de fugir para junto da prima. Que cobardia a sua!
Tenho a infelicidade por via de regra quando quero estabelecer o methodo nos meus artigos, de andar a saltar ora aqui ora alli pelos parágraphos do adversario. Isto, é provável que proceda da minha estupidez e falta de ordem nas idéas. Não é provavel; é certo. Acabarei por onde elle principiou, e será de um modo sério e severo.
A voz calou-se; e Amaro, espreitando, viu então um vulto que parecia embrulhado n'um chalemanta claro, parado, contemplando as janellas da Ricoça. Um furor de ciume apossou-se d'elle, e ia saltar e atacar o homem quando o viu seguir tranquillamente ao comprido da estrada, de charuto alto, trauteando: Ouves ao longe retumbar na serra O som do bronze que nos causa horror...
Vejo-me obrigado a rematar em poucas palavras para não ser surprehendido pela madrugada no vergonhoso rabusco de materiaes, que têem o condão de fazer saltar aventesmas do mais perfeito interior do meu craneo. Vou pois concluir numa ligeira consideração.
A mulher, que Carlos viu, não saberemos nós pintal-a. Era o original d'essas esplendidas illuminuras, que o pincel do seculo XVI fazia saltar da téla, e consagrava a Deus, denominando-as Magdalena, Maria Egypsiaca, e Margarida de Corthona. O homem é fraco, e sente-se mesquinho perante a magestade da belleza! Carlos sentiu-se dobrar nos joelhos; e a primeira palavra, que balbuciou foi «perdão!»
E, sem mais nada, enfurece-se, grita, ameaça, quer saltar, terrivel, hedionda, como se a noite e as Parcas lhe desenhassem no semblante as caretas da loucura. Um moço esbelto e forte conserva-se de gravata de coiro, para não poder dobrar o pescoço porque se morde.
Êste período de glória foi breve, mas suficiente para o pôr em evidência; a sua palavra colorida, poética, recamada de imagens engenhosas e lustrosas, encantou Atenas: tinha o segredo de florir, como êle dizia, os terrenos mais áridos; duma discussão de imposto ou de viação fazia saltar éclogas de Teócrito.
Essa miseravel creatura tem uma mãe que o não deixa saltar para que não quebre as pernas, que o não deixa trepar para que não quebre a cabeça, que o não deixa metter-se na agua fria para que não se constipe.
Succedeu-lhe Filippe III, e esse tinha um primeiro ministro chamado conde-duque de Olivares, que imaginou que havia de acabar com os privilegios das provincias, principalmente com os de Portugal. Não pensava n'outra cousa, de fórma que deixava ir as colonias, e no Brazil já os hollandezes tinham tomado raizes, e estavam senhores de Pernambuco. Mas os portuguezes começaram a achar a brincadeira pesada e a refilar ao Olivares. Em 1637 rebentou uma revolta em Evora, foi logo apagada, mas com muito sangue. Peor para o caso. Os fidalgos, que andavam tambem damnados, principiavam a conversar com o duque de Bragança, D. João, e a apalpal-o para ver se elle quereria a corôa. O duque não dizia nem que sim, nem que não. Mas n'isto a Catalunha, que tambem não perdoava ao Olivares a sem-ceremonia com que elle lhe queria tirar os seus antigos privilegios, revolta-se. Boa occasião! Os fidalgos, em Lisboa, sentiam-se cada vez mais dispostos a mandar os hespanhoes para o diabo. O Olivares não fazia senão desesperal-os e atiçal-os. Tinha-lhes dado por governador a duqueza de Mantua, e para secretario do governo um portuguez, Miguel de Vasconcellos, que era mais damnado contra os seus patricios do que se fosse hespanhol. Emquanto deixava perder as colonias portuguezas, Olivares levava os nossos fidalgos e os nossos soldados para as guerras de Flandres e da Catalunha. Lembra-se emfim de dar ordem ao duque de Bragança para que vá para Madrid. Então é que já se não podia estar com pannos quentes. Os fidalgos dizem ao duque de Bragança: Ou acceita a corôa, ou nós pomo-nos em republica. O duque, a final, disse que sim. Com a bréca! aquillo foi um momento. Era um punhado de homens, os que andavam assim a conspirar; elles não sabiam se podiam contar com o povo, nem se não podiam, conspiravam ás claras, que parece que em Lisboa todos sabiam da conspiração menos os hespanhoes; reuniam-se umas vezes em casa de João Pinto Ribeiro, outras vezes em casa de D. Antão de Almada, no jardim. No dia 1 de dezembro de 1640 saem todos para o meio da rua. Eram quarenta, pouco mais ou menos. Chegam ao paço, matam o Miguel de Vasconcellos, agarram na duqueza de Mantua e fecham-n'a á chave, desarmam a guarda, abrem as janellas, e dizem a quem ía passando: Viva o duque de Bragança, rei de Portugal! viva o sr. D. João IV! O povo diz-lhes cá de baixo: Viva! e viva, e viva! e eram uma vez os hespanhoes, e d'ahi a pedaço estava tudo tão socegado como se não tivesse havido cousa nenhuma, e os hespanhoes tinham desapparecido; e aqui têem vocês como se faz uma revolução quando ella está na vontade de todos. Digo-lhes, rapazes, que este dia 1 de dezembro consola uma pessoa. Parecia que o paiz não tinha feito senão acordar de um pesadello. Aquillo foi só saltar da cama abaixo, e elle ahi estava de pé, todo pimpão como em outros tempos. E sabem vocês porque isto foi?
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