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Atualizado: 9 de outubro de 2025
Do duque de Saldanha repete anecdotas chinfrins que põem gargalhadas sobre a campa do bravo caudilho a quem D. Pedro IV agradeceu a corôa de sua filha. Conta um dialogo forte que elle teve em 1851, ás quatro horas da manhã, com a rainha D. Maria Pia, e que ella mostrára desejos de o mandar espingardear.
Um exemplo bastará. No dia 13 de março, quando já era perfeitamente conhecida em Portugal a rendição de Saldanha da Gama, o Correio da Manhã, celebre pelos telegrammas varios sobre a revolta, recebidos dos seus correspondentes de Paris, Londres, Rio, Buenos-Ayres e não sabemos tambem se de Pekin e Massuah, publicava o seguinte: «Correu ante-hontem em Lisboa o boato de que o governo recebera um telegramma em que se lhe noticiava que o almirante Saldanha da Gama havia deposto as armas e procurado abrigo a bordo da corveta Mindello.
Por exemplo, a legenda em questão, breve como é, contém não menos de cinco erros crassos que provam ignorancia da lingua; assim pois as palavras «por Manuel» estão escriptas «por mano el» «Eredia» está escripto «Evedia» «do» está escripto «de» «Ayres» está escripto «Aives» «Saldanha» está escripto «Saldaha» sem o til para indicar a abbreviatura.
D'aqui resultou o enorme desprestigio que immediatamente recahiu sobre essa revolta de intuitos hybridos, desprestigio seguido de manifesta repulsão, apoz a practica de inuteis e monstruosas crueldades por parte dos revoltosos, e que veio a converter-se, com as declarações de Saldanha da Gama, n'esse bello movimento de reacção patriotica, em que se consubstanciam todas as aspirações da alma de um povo que ao respeito das suas liberdades e á defeza das suas conquistas na esphera do Direito não duvida sacrificar todas as considerações de ordem egoista.
Agora são duas senhoras que véem quebrar a dureza do quadro com as mimosas feminilidades dos seus dizeres. A snr.ª D. Maria Leonor da Cunha Saldanha, solteira, diz em 1838 que conhecera D. Marianna de Portugal em 1831 e 1832, a cuja casa ia; e vendo então uma menina de peito lhe perguntára de quem era.
Assim elle verá a gaguez de D. Pedro, a surdez de Mousinho, a cabeça felina de D. João II; o peito constellado de Saldanha, a face quadrada de Rodrigo, o eterno charuto de Palmella; os habitos, as doenças, as idiosyncrasias mais furtivas apparecem daguerreotypadas por uma imaginação e estampadas n'uma prosa que tem a complexidade e a velocidade das operações vitaes.
E todavia que balburdia, que capharnaum! Em todo o comprimento de um corredor gira impaciente um ambicioso que quer ser deputado, que se propõe em todas as legislaturas, e anda constantemente a ensaiar discursos. Um, que nos diz que é coronel, e d'ali a nada que é marechal, e um instante depois que é elle o proprio marechal Saldanha, conta-nos os seus feitos d'armas da vespera e do dia.
Não houvera, nos ultimos dois mezes, nem attritos nem difficuldades no serviço da parochia; todo o mundo, como dizia o padre Saldanha, andava d'um humor de santo. D. Josepha Dias arranjára-lhe muito barata uma cozinheira excellente, e que se chamava Escolastica.
Castilho e Herculano, os dois grandes vultos das lettras contemporaneas, vimol-os fulgir e cair; o marechal Saldanha, esse bravo militar cujo nome encheu o paiz, vimol-o entrar morto no pequeno pantheon de S. Vicente; o duque de Avila, um homem que o trabalho nobilitára até á ultima grandeza social, vimol-o desapparecer da scena dos vivos; Anselmo José Braamcamp, o successor do duque de Loulé na chefatura do partido progressista, vimol-o passar para o cemiterio ha pouco mais de um anno, e agora chegou a vez a Fontes Pereira de Mello, o grande, o eminente, o priveligiado estadista, cujo nome, ainda antes da consagração da morte, era já uma gloria nacional.
O padre Saldanha era o confidente do senhor chantre. E o padre Amaro, já inquieto, perguntou: Coisa que nos toca? Natario começou com solemnidade erguendo alto o braço: Primo: o collega Brito mudado da freguezia d'Amor para ao pé d'Alcobaça, para a serra, para o inferno... Que me diz!? exclamou a S. Joanneira. Obras do liberal, minha senhora!
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