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Atualizado: 6 de junho de 2025


No dia immediato, de seis companheiros, que haviamos escapado ás garras d'aquelle inquebrantavel tigre chamado oceano, apenas appareci eu, preso de pés e mãos, e rodeado d'um grande numero de selvagens, todos armados de settas e outras armas de egual quilate. N'aquelle momento, receei muito pela vida; julgara-me entre gente anthropophaga!

Pintão, Marilia, os Poetas A hum menino vendado, Com huma aljava de settas, Arco empunhado na mão: Ligeiras azas nos hombros, O tenro corpo despido; E de Amor, ou de Cupido São os nomes que lhe dão.

Pois que visões! não cessa a rapida corrida E seja noite ou dia, Volteadoras crueis! vós sempre a toda a brida Na minha phantasia! Parti chymeras vãs! archanjos ou madonnas, Parti, que o mando eu, Como um bando fatal de velhas amasonas Que o circo aborreceu! Levae tudo comvosco: as settas mais a aljava; O angelico sorriso; E as azas d'escumilha em que eu voava Á noite, ao paraiso!

Apenas uma voz zombeteira se levantou para tirar effeitos comicos do apparato com que o bispo de Coimbra entrou em Lisboa quando se dirigia á raia de Castella. Apenas um carcaz despejou todas as suas settas, vibradas por adestrada mão, em menoscabo do cortejo que rodeiava o bispo de Coimbra, conde de Arganil, senhor de Coja, alcaide-mór de Avô.

Sambanza reclamou a honra de nos apresentar, porque Manenko se achou um tanto doente. Os portuguezes nativos e os Mambari iam armados de espingardas a fim de darem uma salva a Shinto, fazendo o tambor e o trombeteiro todo o ruido que lhes era possivel com instrumentos muito velhos. Proximo a elle estavam assentados tres mancebos com grandes feixes de settas sobre os hombros, etc

Aquella vozinha irritada, em que as palavras eram despedidas como settas envenenadas, assemelhava-se agora apenas a um som expirante, quando, n'um esforço ancioso da vontade, pedia a escarradeira ou o xarope. Aquelle olhar sempre álerta, escrutador e maligno, estava hoje como refugiado no fundo das orbitas, assustado da luz, das sombras e dos contornos das coisas.

Cupido, que alli sempre costumava A vir passar a sésta á sombra fria, Em hum ramo arco e settas, que trazia, Antes que adormecesse, pendurava. A Nympha, como idoneo tempo víra Para tamanha empresa, não dilata; Mas com as armas foge ao moço esquivo. As settas traz nos olhos, com que tira. Ó Pastores! fugi, que a todos mata, Senão a mim, que de matar-me vivo.

Pois se as settas tiradas da inimiga Corda, contra si nocivas são, Que farão, Rei, as vossas que tẽe liga Com a que ja tocou Sebastião? Tinta vem do seu sangue, com que obriga A levantar a Deos o coração, Crendo bem que as que vós despedireis, No sangue Sarraceno as tingireis.

Se houvessemos de dar credito (respondeu o doutor) á experiencia, e tomar os successos do mundo por argumento, com poucas porfias se manifestará a verdade da vossa pergunta: mas tratando primeiro das razões, vejamos em que se parecem, e os poderes em que os antigos igualaram o amor, e a cubiça; que de ambos deixaram jeroglificos, e figuras. Pintaram pois ao amor menino, formoso, com os olhos tapados, despido, com azas nos hombros, e armado de arco e settas: menino, por facil e fagueiro; formoso, porque a belleza é o objecto dos amantes; despido, porque se não póde encobrir; cego, porque não , nem conhece a razão; com azas nos hombros, por ligeiro, e mudavel; armado, por forte, poderoso e cruel. A cubiça pintaram-a mulher, despida, com os olhos tapados, e azas nos hombros. Despida, pela facilidade com que por seus effeitos se descobre; cega, porque não nenhum respeito humano em rasão do que deseja: com azas pela velocidade com que segue aquelle objecto, que debaixo da especie de proveito se lhe representa. Assim que nas armas, e no sexo feminino achamos na pintura differença: porém se considerarmos os effeitos da cubiça, ou foi que na pintura de mulher as quizeram cifrar todas, ou que lhes faltou lugar para tantas armas; porque se amor é forte e poderoso, e vence a tudo, como disse o poeta; o mesmo confessa que a todos os extremos fórça, e obriga a sede do ouro aos humanos; se a amor como a poderoso o fingiram Deus cruel, como diz o poeta Seneca; não a cubiça é Deus do avarento e cubiçoso, mas o mesmo ouro que deseja, como d'elles disse um doutor santo; se lhe chamam cruel pelos damnos que no mundo fizeram seus poderes, mais reinos assolados, cidades destruidas, e damnos immortaes se fizeram no mundo por cubiça, que por amor: e antes de chegar aos exemplos, com que se póde provar esta verdade, vejamos em seu nascimento que coisa seja amor humano; e o que é cubiça. A elle chamaram muitos auctores furor; e este definio maravilhosamente um doutor grego, que disse que amor era um desejo irracional, que facilmente se emprega, e com grande difficuldade se perde. E da cubiça escreve outro mais moderno, que é um appetite fóra da medida certa, que ensina a razão; que não tem modo, nem fim.

Oh Sol Divino, apparecei , para que a desabrida terra do meu coração fertilize. Oh Amor Divino, sahi Sacramentado a publico; empregai em nossos peitos as vossas settas, para que, docemente feridos, se vos rendão. Descoberto o Senhor. Oh Deus Soberano, que tão docemente cativais, e prendeis!

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