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Atualizado: 14 de junho de 2025
Véem primeiro as sazankas, umas brancas, cutras roseas, de mimosissimas petalas frisadas; seguem-se as camelias simples, sanguineas, surdindo da rama espessa de arvores gigantes, espalhadas pelos campos; e após véem as flores cuidadas, de luxo, variando em innumeras formas, variando em innumeros tons, desde o branco de leite ate ao roseo quasi negro.
Mas escutam-se ao longe alguns queixumes, Mas um grande alvoroto se aproxima, E parece que a aurora desanima, Que os doces rouxinoes tremem de susto, E pende a Naturesa o roseo busto! Quem é que vem então por essa estrada, Quando apenas desperta a madrugada? Que significa pois tanto tropel, Que quer dizer a angustia tão cruel Que pulsa ahi no seio universal?
Assenta o elevado tecto em dez columnas não distantes das paredes; é de mosaico branco e preto o chão marmoreo. Duas portas fronteiras communicam, uma para os aposentos de Claudia e Poncio, outra para as diversas dependencias da Torre. N'uma das paredes abre-se amplamente, achegado um pouco para o angulo, um arco de elegante curvatura, que dá para um terraço resguardado de formosa balaustrada. Comprida escadaria d'ali conduz ao andar inferior e ao vestibulo. No centro geometrico da quadra, ergue-se um busto de guerreiro: é de marmore branco o pedestal; de roseo o busto, em cuja base lêmos, em caracteres romanos esculpida, a legenda: Tiberius Claudius Nero, Imp. Das portas ha pendentes reposteiros de azul e oiro.
Ó Julio, ó meu amigo, o que disseste? Fallar em nós?! Fallar em mim?! Na peste d'esse Parnaso ignobil de ha trinta annos? Fui um asno sem tom, nem som, nem furo; uma coisa p'r'ahi entre os humanos como entre o trigo o joio; um insensato cuidando toda a vida que o futuro se faz sómente como o faz o gato por noites janeirinhas, e o menino d'onde ha de vir ridente, e róseo, e puro, é da raiz... do verso alexandrino! Tu verás, se viveres. O destino se condôa de ti a tempo e a horas, que eu já não temo nada. N'esta idade quanto mais o doutor me põe escoras mais depressa galopo á Eternidade. No dia em que florir a ideia nova nem restos ha de mim na escura cova. Depois... Pensando bem, ás vezes julgo que não deve ser mau vêr estes numes na faina redemptora! E, mais, o vulgo já não crê n'outro Deus! Os bons costumes vão apanhar por fim um São Martinho qual nunca lhes foi dado... excepto em vinho que embrutece a razão! Pois com certeza leva uma razzia o Torres e o Cartaxo! Ou bem que a gente é gente ou que é um cacho! D'amor, que é velho, temos conversado! Rua com elle! Amor é uma fraqueza.
Em baixo continuava a descida rapida da colina, viam-se tectos angulosos de casas, faiscas que o sol levantava das janellas, linhas tortuosas de ruas, arvores de praças, o Rocio, como um lago de fogo a brilhar nas pedras claras, a Avenida n'uma chapada verde; vivamente um monte subia em apertadas casarias, alastrava-se por todos os lados a cidade, perdiam-se na perspectiva os telhados irregulares, até os montes violacios da Outra Banda, que se esbatiam no ceu claro, no ceu risonho e roseo da manhã de primavera.
E a Maria do Amparo continuava a aparecer em toda a parte, elegante, um pouco preciosa, viva, um sorriso na boca fina que mordia para avivar o traço roseo dos labios. Uma noite, em S. Carlos, n'uma visita a um camarote, Gonçalo encontrou-a.
N'aquella serena tarde de primavera, a princeza descera com as pequeninas aias e a camareira-mór as escadas de marmore branco e de marmore roseo do sumptuoso palacio real. Era n'uma côrte de complicada pragmatica.
Foi longo e reparador o primeiro somno do ferido. Rosina Regnau velou á cabeceira da tarimba, absorta nos seus pensamentos pela primeira vez illuminados por um raio de sol. Estava folheando o roseo poema do primeiro beijo, decompondo em estrophes maviosas a harmonia que da alma subira aos labios.
Quisera as vezes que a dormir te vejo Tranquilla, branca, inerme, unida a mim.... Que o teu sangue corresse de repente, Fascinação da Côr! e extranhamente, Te colorisse pallido marfim! Nenhum corpo mais lacteo e sem defeito Mais roseo, esculptural e femenino, Pode igualar-se ao seu, branco e divino Immovel, nù, sobre o comprido leito! Nada te eguala!
Bem barbeado, bem informado, Fradique mergulhava n'um banho ligeiramente tepido, d'onde voltava para as mãos vigorosas de Smith, que, com um jogo de luvas de lã, de flanella, d'estopa, de clina e de pelle de tigre, o friccionava até que o corpo todo se lhe tornasse, como o de Apollo, «roseo e reluzente». Tomava então o seu chocolate; e recolhia á bibliotheca, sala séria e simples, onde uma imagem da Verdade, radiosamente branca na sua nudez de marmore, pousava o dedo subtil sobre os labios puros, symbolisando, em frente á vasta mesa de ébano, um trabalho todo intimo á busca de verdades que não são para o ruido e para o mundo.
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